Executivos do Nubank, após um trimestre de sucesso e valorização na bolsa, decidiram vender as próprias ações. Cristina Junqueira, cofundadora, liderou as vendas, embolsando US$ 8,450 milhões (R$ 42 milhões). No total, as vendas renderam US$ 12 milhões (R$ 60 milhões) aos executivos. Isso marca uma estratégia recorrente, já que em novembro ela vendeu US$ 8,8 milhões em ações, mantendo uma participação de 2,5% no banco.
Além de Cristina Junqueira, outros executivos, incluindo Henrique Fragelli, Vitor Olivier e Anita Sands, aproveitaram a alta das ações para vender uma parte das participações. A estratégia é comum e não implica problemas, pois faz parte do processo de abertura de capital do Nubank.
As vendas refletem uma movimentação maior no mercado de ações do Nubank. Desde a abertura de capital, investidores já venderam cerca de US$ 10,5 bilhões em ações. Não apenas os investidores institucionais, mas também os principais executivos do banco, estão se desfazendo de parte de suas ações. Em agosto do ano passado, o CEO David Vélez vendeu 3% das ações por US$ 191 milhões para financiar uma entidade filantrópica.
Embora algumas pessoas questionem os preços das ações, os analistas em geral são otimistas em relação ao futuro do Nubank. A controvérsia gira em torno do preço da ação, que alguns consideram já refletir no cenário otimista da fintech.
É relevante destacar que as ações da Cofundadora do Nubank faz parte do seu pacote de remuneração do Nubank. No último balanço, apenas no ano passado, eles receberam US$ 289 milhões em ações. A estratégia demonstra uma confiança contínua no crescimento e estabilidade do banco digital.