O Cerrado, vital para a água doce do Brasil e sua biodiversidade, registrou um aumento de 19% nos alertas de desmatamento em fevereiro. Este salto contrapõe a queda observada na Amazônia, evidenciando um desafio para a conservação ambiental. O desmatamento no Cerrado, estimulado pela expansão agropecuária, ameaça não só a biodiversidade, mas também o ciclo hidrológico do bioma. Estudos revelam que as mudanças de uso do solo podem reduzir significativamente os fluxos dos rios, impactando a disponibilidade de água.
Agropecuária: entre causa e efeito
A agropecuária, motor do desmatamento, enfrenta as consequências de suas próprias ações com a redução da produtividade agrícola. A necessidade de práticas sustentáveis torna-se evidente para garantir a viabilidade econômica e ambiental do setor.
Os guardiões do Cerrado: povos indígenas
Povos indígenas desempenham um papel crucial na conservação do Cerrado, contribuindo para a recuperação de áreas degradadas. Suas práticas e conhecimentos são fundamentais para a preservação do bioma.
O quadrante Matopiba destaca-se nos alertas de desmatamento, com Maranhão e Tocantins apresentando aumentos alarmantes. A situação reforça a urgência de medidas efetivas de conservação e gestão sustentável dos recursos naturais.
Uma chamada à ação
O aumento dos alertas de desmatamento no Cerrado em fevereiro é um lembrete da necessidade urgente de ações de conservação. Proteger este bioma é essencial não apenas para a biodiversidade brasileira, mas para a sustentabilidade global. A cooperação entre governos, setor agropecuário e comunidades indígenas é crucial para reverter essa tendência e garantir um futuro mais verde e sustentável.