O lucro recorde do Banco da Amazônia em 2023, de R$ 1,3 bilhão, representou crescimento de 20% em relação ao ano anterior. O desempenho, divulgado no comunicado ao mercado em 4T23, reforça a capacidade da instituição de fomento em sustentar o crédito no Norte, onde mantém posição dominante em operações de longo prazo.
Apoio do Banco da Amazônia ao empreendedorismo e crédito de impacto
O crédito para micro e pequenos empreendedores é destaque. Enquanto a inadimplência média do mercado gira em torno de 3,3%, o Banco da Amazônia conseguiu reduzir o índice para 2%. Esse resultado reflete políticas de avaliação e acompanhamento de crédito, que ampliam acesso a financiamentos sem comprometer a sustentabilidade do portfólio.
Governança e controle acionário
O capital do banco é composto exclusivamente por ações ordinárias, sendo 97% da União (73,3% direta e 23,7% indireta). Apenas 3% circulam no mercado, mantendo o controle governamental. Como agente do Fundo de Investimento da Amazônia (Finam) e gestor do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), o BASA concentra mais de 60% do crédito de longo prazo na região.
Gestão de resultado sob Luiz Lessa
A condução de Luiz Lessa, presidente desde junho de 2023, foi decisiva para o desempenho. Com passagens pelo Banco do Brasil Américas, conselhos de energia e atuação como consultor em fusões, aquisições e estruturação financeira, ele consolidou uma estratégia de eficiência e inovação. Sua experiência em setores como energia e seguros reforça a visão de governança e desenvolvimento regional.
Caminhos e perspectivas do BASA
O lucro recorde do Banco da Amazônia em 2023 indica solidez na execução da missão de fomentar o desenvolvimento sustentável da região. Ao combinar gestão estratégica com políticas de crédito inclusivas, a instituição reforça seu papel como motor financeiro da Amazônia, equilibrando rentabilidade com impacto socioeconômico.