Conteúdo Patrocinado
Anúncio SST SESI

CCJ da Câmara aprova PL sobre prazos judiciais

CCJ da Câmara aprova PL que estabelece pausa nos prazos judiciais em caso de doença do advogado, com amplo apoio.
(Imagem: Zeca Ribeiro/Agência Câmara)

Na quarta-feira (13/03), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados deu sinal verde ao PL 5.962/2029, proposto pela deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC) e modificado por Alex Manente (Cidadania-SP). O projeto visa a suspensão de 30 dias dos prazos processuais em casos de doença do advogado responsável pelo caso.

Benefícios Adicionais

O projeto não só foca na saúde dos advogados, mas também estende seus benefícios em casos de luto e para advogados com necessidades especiais. Inclui-se a suspensão de prazos por oito dias em caso de falecimento de familiares próximos do advogado e garante atendimento prioritário a advogados com mobilidade reduzida, gestantes e lactantes.

Expansão de Direitos

Importante também é a inclusão dos defensores públicos, por sugestão de Stélio Dener (Republicanos-RR), no benefício da suspensão dos prazos em comarcas com apenas um defensor disponível. A medida reconhece as particularidades da advocacia pública e sua importância no acesso à justiça.

Procedimentos de Comprovação

A legislação exige que a incapacidade do advogado seja comprovada por atestado médico, garantindo a transparência e a veracidade dos pedidos de suspensão. Esse documento é essencial para a aplicação efetiva da suspensão dos prazos judiciais, assegurando que os direitos dos advogados sejam respeitados sem prejudicar o andamento dos processos judiciais.

Origem da Proposta

O advogado Luiz Carlos Goulart da Silva, de São Joaquim (SC), inspirou a criação do projeto. Seu objetivo principal é proteger as partes representadas de prejuízos por perda de prazos processuais devido ao adoecimento de seus advogados. Esta medida reflete o compromisso com a justiça e o bem-estar dos profissionais do direito.

Repercussão

A aprovação suspensão dos prazos judiciais pela CCJ foi comemorada por líderes da advocacia, incluindo Beto Simonetti, presidente da OAB Nacional, e Rafael Piva Neves, secretário-adjunto da Comissão Nacional de Legislação do Conselho Federal. Caso não haja recurso, o projeto seguirá para análise no Senado, marcando um avanço significativo nas condições de trabalho e na justiça para todos os envolvidos.

Confira nossos canais
Siga nas Redes Sociais
Notícias Relacionadas