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São Paulo recebe etapa da Fórmula E; di Grassi comenta desafios financeiros

Descubra o valor milionário necessário para se tornar um piloto de Fórmula 1, revelado por Lucas di Grassi.
Formula 1
(Imagem: Pixabay)

A cidade de São Paulo se prepara para sediar mais uma importante competição no mundo do automobilismo: a Fórmula E. O evento, que terá treinos nesta sexta-feira e a corrida no sábado, reforça a relevância da capital paulista como palco de eventos automobilísticos de alto nível. Além da Fórmula 1, a cidade agora também se consolida como um destino da Fórmula E. Entre os pilotos confirmados, está o brasileiro Lucas di Grassi, que compartilhou as dificuldades enfrentadas por aqueles que buscam se tornar profissionais na modalidade.

Di Grassi revelou os altos custos necessários para a formação de um piloto de automobilismo. “São 10 milhões de euros; cerca de 54 milhões de reais para formar um piloto profissional. Isso inclui 10 anos no kart, mais dois anos de Fórmula 4, Fórmula 3 e Fórmula 2”, explicou. Segundo ele, o retorno financeiro nesse esporte é extremamente difícil de alcançar, o que coloca ainda mais pressão sobre os competidores que buscam fazer carreira.

Desafios financeiros e apoio reduzido

Em entrevista, di Grassi comentou que, apesar de ser possível obter algum apoio, como ele teve da Renault no início da carreira, as oportunidades diminuíram. Hoje, as montadoras têm investido menos no automobilismo, impactando diretamente na formação de novos pilotos. “Antigamente, havia uma frase famosa: ‘Win on Sunday, sell on Monday’. Essa relação se perdeu, e as montadoras cortaram o investimento em escolas de pilotos”, destacou.

A falta de apoio de empresas brasileiras

Outro desafio apontado por Lucas di Grassi é a falta de patrocínio de empresas brasileiras, principalmente para quem busca competir na Fórmula 1. “Poucas empresas brasileiras apoiam nossos pilotos, tornando o caminho ainda mais difícil para quem deseja competir internacionalmente”, disse o piloto.

Com essas observações, fica claro que o caminho para o sucesso no automobilismo não depende apenas de talento, mas de um apoio financeiro estruturado, cada vez mais escasso.

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