Publicidade

Domingos Brazão: veja patrimônio de deputado preso no caso Marielle

De suspeito em operações a idealizador do assassinato de Marielle Franco

Domingos Brazão. (Foto: Reprodução/Domingos Peixoto)
Domingos Brazão. (Foto: Reprodução/Domingos Peixoto)
Domingos Brazão. (Foto: Reprodução/Domingos Peixoto)
Domingos Brazão. (Foto: Reprodução/Domingos Peixoto)

Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE–RJ) e suspeito de idealizar o assassinato da vereadora Marielle Franco, viu seu patrimônio aumentar em impressionantes 817% em oito anos, de 2006 a 2014. Esse salto patrimonial, de R$ 1,2 milhão para R$ 11,4 milhões, chama a atenção não só pela magnitude do crescimento, mas também pelo contexto das investigações que envolvem Brazão.

Detalhes do aumento de patrimônio

A evolução patrimonial de Brazão foi registrada em suas declarações à Justiça Eleitoral, nas quais detalhou a composição de seus bens ao longo dos anos. Inicialmente, em 2006, destacavam-se um terreno, um veículo Mitsubishi Pajero e um apartamento na Barra da Tijuca. Porém, em 2014, a lista de ativos de Brazão incluía itens de luxo como um Porsche 2012, uma casa de alto padrão, participações significativas em empresas e um valor considerável em dinheiro vivo.

Domingos Brazão: envolvimento em inúmeras investigações

Além do surpreendente crescimento patrimonial, Brazão tem seu nome envolvido em dois grandes casos de investigação. Primeiramente, é um dos citados nas investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco em março de 2018, um crime que chocou o país e gerou repercussão internacional. A Polícia Federal aponta que o crime teve a participação dos irmãos Brazão e foi planejado pelo delegado Rivaldo Barbosa.

Em outro caso, Brazão foi alvo da Operação Quinto do Ouro em 2017, que investigou o recebimento de propinas por membros do TCE–RJ. Essa operação resultou em sua prisão temporária e subsequente ação penal no Superior Tribunal de Justiça, onde responde por corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro, juntamente com outros quatro conselheiros do tribunal.