A Movida (MOVI3) apresentou um prejuízo líquido ajustado de R$ 104,5 milhões no último trimestre de 2023 (4T23), revertendo um lucro de R$ 17,8 milhões do mesmo período de 2022. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) atingiu R$ 888,3 milhões no 4T23, registrando um aumento de 3,5% em comparação com o 4T22.
No período de outubro a dezembro de 2023, a margem Ebitda ajustada alcançou 63,3%, subindo 1,7 ponto percentual em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. Entretanto, a receita líquida diminuiu 5,1% no 4T23, totalizando R$ 2,493 bilhões.
Apesar da queda na receita, a empresa observou um aumento na taxa de ocupação operacional, que chegou a 82%. Um crescimento de 5,4 pontos percentuais em comparação com o mesmo período de 2022. Já a taxa de ocupação total, considerando seminovos e manutenção, subiu para 69,3%, ou seja, um acréscimo de 5,6 pontos percentuais.
No que diz respeito à frota total de aluguel de carros (RAC), a Movida manteve estabilidade em 2023. A empresa atingiu 113 mil carros, número similar ao de 2022. Contudo, o lucro bruto no 4T23 totalizou R$ 722,1 milhões, indicando uma queda de 12,1% em relação ao mesmo período de 2022. A margem bruta foi de 53,9% no 4T23, diminuindo 13,3 pontos percentuais em comparação com o 4T22.
Resultado financeiro
O resultado financeiro líquido no último trimestre de 2023 foi negativo em R$ 555,4 milhões. Um aumento de 1,5% em relação às perdas financeiras do mesmo período de 2022. Em 31 de dezembro de 2023, a dívida líquida da Movida atingiu R$ 11,989 bilhões, ou seja, um crescimento de 11,1% em comparação com o mesmo período de 2022. O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, alcançou 3,1 vezes em dezembro de 2023. Então, foi um aumento de 0,3 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2022.









