Em uma parceria, a Yolo, proptech pernambucana, e a HSM Desenvolvimento Imobiliário apresentaram ao mercado o Azzurre by Yolo, um empreendimento de flat service localizado na Praia de Peroba, em Maragogi, Alagoas. Este lançamento representa a primeira incursão da Yolo no mercado alagoano de flats services, marcando um passo na expansão da empresa para outros estados.
Flat service: parceria estratégica e benefícios mútuos
O projeto é o fruto de uma colaboração entre a HSM, responsável pela incorporação, e a Yolo, encarregada pela gestão do condomínio e das unidades. Esta parceria estratégica é celebrada por ambas as partes como uma oportunidade de oferecer ao mercado um modelo alternativo de locação e gestão, com o suporte de especialistas como a arquiteta Renata Scherb e a Tidelli Outdoor Living.
O impacto do Aeroporto Costa dos Corais
A importância de Maragogi como destino turístico e residencial é reforçada pela construção do Aeroporto Costa dos Corais, previsto para iniciar operações em breve. Esta nova infraestrutura promete aumentar o fluxo de visitantes para a região, destacando um dos motivos da construção do Azzurre by Yolo.
O conceito por trás
O conceito de flat service vem ganhando espaço no setor imobiliário brasileiro, com diversas empresas investindo neste modelo de negócio. Além da Yolo e HSM, outras companhias incluem a Vitacon, conhecida por seus projetos de habitação urbana compacta e serviços integrados em São Paulo, e a Odebrecht Realizações Imobiliárias, que tem se destacado pela implementação de conceitos de flat service em seus empreendimentos de luxo. A JFL Living, outro exemplo, oferece experiências residenciais de alta qualidade com serviços exclusivos, atendendo a uma demanda crescente por moradias flexíveis e bem localizadas.
Críticas ao modelo
Embora o conceito de flat service apresente várias vantagens, ele também enfrenta críticas e desafios significativos. Especialistas do setor imobiliário apontam para a possibilidade de esses empreendimentos contribuírem para a gentrificação de bairros, elevando o custo de vida e potencialmente deslocando moradores de longa data. Além disso, há preocupações sobre a sustentabilidade desses projetos, já que a alta rotatividade e o uso intensivo de serviços podem resultar em maior consumo de recursos.
Críticos também argumentam que a padronização do flat service pode levar a uma homogeneização cultural e à perda da identidade local das comunidades. Por fim, a questão da privacidade e segurança dos dados dos moradores, em um modelo de habitação tão conectado tecnologicamente, é outro ponto de preocupação que requer atenção e soluções cuidadosas.