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Petróleo: Chevron e Venezuela exploram primeiro poço de ‘nova geração’

Ativação do primeiro poço na Faixa do Orinoco

Primeiro poço de 'nova geração'. (Foto: Jan-Rune Smenes Reite/Pexels)
Primeiro poço de 'nova geração'. (Foto: Jan-Rune Smenes Reite/Pexels)
Primeiro poço de 'nova geração'. (Foto: Jan-Rune Smenes Reite/Pexels)
Primeiro poço de 'nova geração'. (Foto: Jan-Rune Smenes Reite/Pexels)

A colaboração entre a Chevron, gigante do petróleo americano, e a PDVSA, estatal venezuelana, iniciou a ativação do primeiro de 17 poços de petróleo na Faixa Petrolífera do Orinoco, considerada a maior reserva de petróleo do mundo. Este movimento é parte do Plano de Perfuração 2024, que visa impulsionar a indústria petrolífera venezuelana e a exploração de poços de ‘nova geração’.

A Faixa do Orinoco como ponto central

Localizada no leste da Venezuela, a Faixa Petrolífera do Orinoco abriga cerca de 90% das reservas provadas do país, somando 300.878 milhões de barris de petróleo. Esta gigantesca reserva supera as da Arábia Saudita, destacando a importância estratégica da Venezuela no mercado global de energia.

A estratégia de perfuração do poço de ‘nova geração’

Petroindependencia, empresa mista da estatal venezuelana e da Chevron, está à frente da ativação desses poços, que utilizam técnicas avançadas para uma extração mais eficiente e segura. O poço CMI14, primeiro a ser ativado, simboliza a capacidade de extração aumentada que define a nova geração de poços de petróleo.

Impacto e expectativas

Este esforço conjunto entre a Chevron e a PDVSA não apenas visa reverter o declínio na produção de petróleo da Venezuela, que caiu de mais de 2 milhões para cerca de 800 mil barris diários, mas também reforça o compromisso de revitalizar a indústria petrolífera nacional. Com um crescimento de 9,3% na produção em relação a 2022, a iniciativa promete fortalecer a posição da Venezuela como uma potência energética.

Contexto internacional e cooperação

A ativação do poço acontece em um momento crucial, próximo ao vencimento do alívio das sanções impostas pelos EUA, que inclui o setor petrolífero e gás venezuelano. A expansão da cooperação internacional da Venezuela com empresas como Repsol, Maurel & Prom e Pemex, além da parceria com a Chevron, sinaliza um esforço renovado para integrar a Venezuela mais plenamente na economia energética global.