Elon Musk, conhecido por suas posições desafiadoras ao redor do mundo, adotou uma postura forte contra o Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil. O embate, diferentemente de suas ações em outros países, aponta para uma estratégia comercial visando o lítio brasileiro, essencial para as baterias de seus carros elétricos Tesla.
A investida no Brasil
Ao assumir o controle do Twitter, agora X, Musk não só adquiriu uma plataforma social global, mas também uma ferramenta política. Sua recente investida contra o STF, especialmente contra o ministro Alexandre de Moraes, reflete não somente alinhamento político, mas, como apontou a The Intercept, interesses nas ricas reservas de lítio do Brasil.
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Elon Musk e o lítio brasileiro: conexões estratégicas
A controvérsia aumentou quando Musk começou a seguir Nicolai Tangen, CEO do Norges Bank Investment Management, um investidor da área de mineração. Este movimento sinaliza uma aliança potencial em torno do lítio, onde o Brasil emerge como um campo de batalha entre a Tesla de Musk e sua concorrente, a chinesa BYD.
O “petróleo branco” e a Tesla
O lítio, conhecido como “petróleo branco”, é crucial para a revolução da energia limpa e a fabricação de baterias de carros elétricos. A América Latina, com o Brasil incluído, abriga uma parcela importante das reservas mundiais desse metal. Musk já expressou interesse em adquirir a Sigma Lithium, uma grande mineradora de lítio no Brasil, ampliando assim o suprimento para a Tesla.
Estratégias comerciais e políticas
Musk não hesitou em se envolver politicamente para avançar seus interesses comerciais. Seu apoio ao ex-presidente Donald Trump contra Joe Biden nos Estados Unidos é paralelo aos seus ataques ao judiciário brasileiro, visando, por extensão, os mercados vitais para suas empresas.
A batalha pelo lítio no cenário global
Enquanto a Tesla enfrenta a ascensão da BYD, Elon Musk busca garantir uma posição dominante na indústria de carros elétricos, com o lítio brasileiro sendo um recurso estratégico. Sua tentativa de adquirir a Sigma Lithium reflete a urgência em assegurar recursos essenciais frente à competição global, especialmente da China.