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Salário mínimo em São Paulo é definido em R$ 1.640

Reajuste para R$ 1.640 foi enviado à Assembleia Legislativa de São Paulo

São Paulo
(Imagem: reprodução/Secretária Educação de São Paulo)
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(Imagem: reprodução/Secretária Educação de São Paulo)

O governo liderado por Tarcísio de Freitas encaminhou à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) na última terça-feira (30) uma proposta para reajustar o salário mínimo estadual para R$ 1.640. O valor representa um aumento de 16,1% em relação ao salário mínimo federal, fixado em R$ 1.412, de acordo com dados divulgados pela própria administração.

“Temos confiança de que os deputados estaduais apoiarão esta proposta e que ela será aprovada rapidamente”, afirmou Tarcísio em mensagem dirigida ao Legislativo paulista após o envio da proposta.

O reajuste do salário mínimo estadual supera a inflação pelo segundo ano consecutivo. Para o ano de 2024, o valor proposto representaria um aumento de 5,8% em relação ao ano anterior, quando o salário mínimo estadual era de R$ 1.550. Neste mesmo período, o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) aumentou 3,93%, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 2023, o Palácio dos Bandeirantes propôs aumentos de 20,7% e 18,7% para as duas faixas existentes dos referenciais salariais, que eram de R$ 1.280 e R$ 1.306. A lei aprovada pela Alesp no ano passado também unificou o piso estadual para 70 categorias profissionais específicas que têm direito ao salário mínimo paulista.

Assim, a proposta de R$ 1.640 representa reajustes acumulados entre 25,5% e 27,7% em relação ao salário mínimo do estado de São Paulo de 2022. Nos últimos 24 meses, o IPCA acumulado é de 10,5%.

Criado em 2007, o piso estadual permite aos trabalhadores paulistas receber remunerações acima do salário mínimo nacional.