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Empresas adaptam políticas de governança para mães ‘C-Level’

Empresas inovam com políticas de apoio para mães
Políticas de apoio para mães. (Imagem: Geralt/Pixabay)
Políticas de apoio para mães. (Imagem: Geralt/Pixabay)

Conciliar a carreira profissional com a maternidade continua sendo um grande desafio para muitas mulheres, mesmo aquelas em posições de alto nível. Apesar do suporte financeiro que possam ter, as demandas familiares frequentemente caem sobre elas, dificultando a manutenção de suas trajetórias profissionais sem interrupções.

Impacto das políticas corporativas de apoio para mães

Empresas estão cada vez mais conscientes dos desafios enfrentados por suas funcionárias mães e estão implementando uma variedade de políticas para apoiá-las. Estas vão desde flexibilização da jornada de trabalho até políticas específicas de planejamento familiar, como o congelamento de óvulos, mostrando um esforço para adaptar o ambiente de trabalho às necessidades dessas profissionais.

Dados revelam necessidades das mulheres nas empresas

Uma pesquisa realizada pela KPMG em março de 2024 revela que 58% das executivas entrevistadas identificam a gestão da casa e dos cuidados com filhos e parentes como o principal obstáculo para equilibrar carreira e vida familiar. A pesquisa sugere que políticas como flexibilidade no trabalho (53%), apoio corporativo (38%) e formação de redes de suporte (35%) são vistas como as mais eficazes para auxiliar as mulheres.

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Exemplo de sucesso e apoio corporativo

Pollyana Teixeira, executiva e mãe, relata que o apoio da empresa foi crucial após o nascimento de sua filha. Benefícios como seis meses de licença-maternidade e um berçário na empresa permitiram que ela continuasse amamentando e mantivesse uma relação próxima com sua filha, facilitando o equilíbrio entre suas responsabilidades profissionais e familiares.

Medidas de retenção de profissionais mães

Empresas como a Natura estão à frente com iniciativas como berçários corporativos e políticas flexíveis de trabalho. Outras grandes empresas no Brasil também seguem esse exemplo, adotando medidas como a extensão da licença-maternidade além dos 120 dias legais, e permitindo modelos de trabalho remoto para adaptar-se às necessidades das mães com filhos pequenos.

Nesse sentido, o Mercado Livre destaca-se pela sua abordagem ao planejamento familiar. A empresa permite a preservação de óvulos para as profissionais que optam por adiar a maternidade, cobrindo até 70% dos custos do procedimento, com um limite de até US$ 3,5 mil.

A perspectiva legal e os direitos das mães

Especialistas em direito trabalhista destacam os direitos assegurados às mães pelo ordenamento jurídico brasileiro, como licença-maternidade sem prejuízo salarial e proteções adicionais para gestantes ou lactantes em ambientes insalubres. Além disso, é garantida a estabilidade no emprego até cinco meses após o parto.

“É preciso falar sobre a adaptação, realizar follow ups para entender como as mães têm se sentido e o que tem de ser adaptado. Também fazem parte da humanização da liderança as conversas sobre as famílias: perguntar como estão os filhos, incentivar que possam buscá-los na escola, entender como, afinal, essas mães estão se sentindo naquele ambiente. Não há como ignorar temas tão presentes na vida dos colaboradores”, reforça Júlia Ades, sócia fundadora da APOEMA, ateliê de pesquisa que aproxima o universo corporativo de diferentes realidades.

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