Warren Buffett, o renomado investidor e CEO da Berkshire Hathaway, é conhecido mundialmente como o “Oráculo de Omaha”. Sua habilidade em selecionar investimentos lucrativos desde jovem catapultou-o para o status de uma das pessoas mais ricas do mundo, com uma fortuna avaliada em US$ 135,3 bilhões, de acordo com a Forbes.
Fortuna de Warren Buffett: primeiros passos no mundo dos investimentos
Buffett começou a investir ainda criança, comprando suas primeiras ações aos 11 anos e declarando impostos aos 13. Essa precocidade e acuidade para negócios só cresceram, levando-o a investir em empresas que se tornaram pilares de sua carteira de investimentos, como Coca-Cola e American Express, cujas ações ele promete manter “intocadas” devido ao seu valor contínuo e crescimento de dividendos.
Formação acadêmica
Amplamente reconhecido por sua sagacidade em investimentos, Buffett começou seus estudos superiores na Universidade de Nebraska, Lincoln, onde estudou Artes e Ciências. Apesar de uma tentativa fracassada de ingressar em Harvard, ele não desistiu de sua formação em economia. Buffett seguiu para a Universidade de Columbia, onde completou seu mestrado em Ciências sob a orientação de Benjamin Graham, considerado o pai do investimento em valor.
Mudanças estratégicas: venda de ações da Apple
A empresa Berkshire Hathaway, liderada pelo renomado investidor Warren Buffett, desinvestiu US$ 38,9 bilhões em ações da Apple (AAPL) no período entre dezembro do ano anterior e março deste ano. Essa informação foi divulgada no início de maio, pouco antes do início da reunião anual de acionistas, frequentemente referida como “Woodstock Capitalista”.
Essa decisão reduziu sua participação na gigante de tecnologia, não por uma mudança de perspectiva sobre a empresa, mas como uma estratégia fiscal após o considerável aumento no valor das ações. Buffett explicou que este ajuste foi necessário para otimizar os resultados financeiros da Berkshire diante de um possível aumento de impostos.
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Preocupações com a inteligência artificial
Durante a última reunião anual de acionistas, Buffett expressou preocupações sérias sobre os avanços da inteligência artificial, comparando seu potencial disruptivo ao das armas nucleares. Ele destacou os riscos de fraudes crescentes, especialmente com o uso de tecnologias de “deep fake”, que podem criar representações falsas convincentes de pessoas reais.
“Se eu estivesse interessado em investir em fraudes, esta seria a indústria em crescimento de todos os tempos”, afirmou.
Legado e filantropia
Além de suas realizações financeiras, Buffett é notável por seu compromisso com a filantropia, tendo doado mais de US$ 56 bilhões, principalmente através da Fundação Gates. Ele também cofundou o Giving Pledge, incentivando outros bilionários a comprometerem-se com a doação de pelo menos metade de suas fortunas para caridade.
