Nessa semana, o mundo conheceu a força da Apple, quando a empresa tornou-se a primeira dos Estados Unidos a alcançar valor de mercado de US$ 3 trilhões. Esse feito foi um dos mais valiosos do empresário Warren Buffett, conhecido como o “Oráculo de Omaha”. O investidor começou a comprar ações da Apple ainda no ano de 2016.
Em 2018, a Berkshire Hathaway, empresa de Buffett que engloba ativos de 60 empresas, acumulava 5% de participação na fabricante do iPhone, uma participação que custava US$ 36 bilhoões.
Agora, o investimento na Apple é estimado em US$ 160 bilhões, sendo um dos investimentos mais fortes que a Berkshire fez na última década. O conglomerado é um dos maiores acionista da empresa.
A participação da Berkshire na Apple representa mais de 40% de seu portfólio de ações, de acordo com cálculos do InsiderScore.com. Isso porque além da valorização dos papéis da gigante da Apple – que mais que triplicou desde março de 2020 -, o conglomerado tem desfrutado de dividendos regulares, com uma média de cerca de US $ 775 milhões anuais.
A Berkshire embolsou US$ 11 bilhões em ações da empresa em 2020, mas, por causa dos programas de recompra de papéis, a participação geral do conglomerado na big tech aumentou para 5,4%, segundo relatório da companhia.
O investimento na Apple foi crucial para o conglomerado a enfrentar a crise da covid-19 em 2020, quando outros pilares de seus negócios, incluindo seguros e energia, registraram fortes baixas.
Fonte: Money Times
