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Stone&Co registra alta de 90% no lucro ajustado no 3º trimestre

Crescimento apoiado por mais pagamentos

Stone&Co registra alta de 90% no lucro ajustado
(Foto: Divulgação/Stone).
Stone&Co registra alta de 90% no lucro ajustado
(Foto: Divulgação/Stone).

Stone&Co (STOC31) divulgou, nesta segunda-feira, um crescimento de 90% no lucro líquido ajustado do primeiro trimestre de 2024, impulsionado por um aumento no volume de pagamentos processados. O lucro ajustado alcançou 450,4 milhões de reais nos primeiros três meses do ano, embora estivesse abaixo da expectativa dos analistas, que projetavam 462,43 milhões de reais, de acordo com dados da LSEG.

O desempenho da empresa foi apoiado por um crescimento de 13,8% na receita total, que atingiu 3,08 bilhões de reais. As receitas de serviços financeiros foram responsáveis por 2,71 bilhões desse total. Especificamente, o volume de pagamentos da empresa aumentou 17,9%, chegando a 114,3 bilhões de reais. O avanço foi ainda mais notável nas transações de micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), com um aumento de 18,4% em relação ao ano anterior.

 

O “take rate”, ou taxa de conversão do principal negócio da empresa, viu um aumento de 0,11 ponto percentual, atingindo 2,54%. Esse incremento foi atribuído ao presidente-executivo Pedro Zinner, que destacou o “crescimento nos clientes micro e menores, que têm um take rate mais alto”.

Outro destaque financeiro para a Stone&Co foi o expressivo crescimento de 72% na sua carteira de crédito, que agora totaliza 532 milhões de reais. A empresa projeta que essa carteira atinja pelo menos 800 milhões de reais até o final do ano. “Os crescimentos são em saltos, então tivemos um grande salto no primeiro trimestre, e isso não necessariamente se perpetua ao longo dos próximos três trimestres”, explicou Zinner em entrevista à Reuters.

No quesito de lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado, a Stone&Co também apresentou uma melhoria, registrando 1,51 bilhão de reais, um aumento de 20,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse resultado, no entanto, ficou abaixo das expectativas dos analistas, que antecipavam um Ebitda de 1,61 bilhão de reais.