O Ibovespa registrou uma leve alta nesta terça-feira, impulsionado pelo otimismo no mercado internacional e reações à mais recente ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). O índice subiu 0,28%, fechando o dia em 128.515,49 pontos.
Enquanto isso, as ações da Petrobras sofreram uma queda após a publicação dos resultados financeiros para o primeiro trimestre de 2024. As ações ordinárias da empresa desvalorizaram 2,74% e as preferenciais 1,80%. O lucro líquido da petroleira alcançou R$ 23,7 bilhões, representando uma queda de 38% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já em relação ao trimestre anterior, a queda foi de 23,7%.
Outras empresas também enfrentaram reveses no mercado. A Natura registrou uma queda de 9,43%, refletindo a decepção dos investidores com o desempenho financeiro. A IRB Brasil RE também não escapou das vendas intensas, com as ações caindo 3,82% devido a preocupações com possíveis indenizações milionárias relacionadas a enchentes no Rio Grande do Sul.
Por outro lado, houve destaques positivos no Ibovespa. As ações da Hapvida valorizaram 10,42%, impulsionadas por resultados trimestrais favoráveis. A Embraer também se destacou com um aumento de 7,65% nas ações após anunciar uma nova companhia aérea na Flórida, Estados Unidos. Inicialmente, a empresa irá operar com aeronaves da fabricante antes de adquirir modelos da Airbus.
Ata do Copom
A reação do mercado à ata do Copom também influenciou os negócios. Na manhã de terça-feira, o Banco Central divulgou detalhes da última reunião do Copom, que surpreendeu ao reduzir a taxa Selic em 0,25 ponto percentual. Portanto, a notícia trouxe uma calma aos investidores, resultando em uma redução nos futuros de taxa DI de longo prazo, o que por sua vez teve um impacto positivo nas ações negociadas na B3, indicando uma perspectiva atraente para o futuro.
A decisão do Banco Central de prosseguir com a redução da taxa básica de juros, apesar de um cenário incerto, demonstra uma tentativa de apoiar a economia nacional frente às condições econômicas globais e às políticas monetárias em curso.
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