Publicidade

Naming rights: da gastronomia ao esporte, veja os impactos no mercado

Descubra como os naming rights têm transformado negócios

Os 'naming rights' têm se tornado tendência em diversos segmentos. (Imagem: Divulgação/Mercado Central de Belo Horizonte)
Os 'naming rights' têm se tornado tendência em diversos segmentos. (Imagem: Divulgação/Mercado Central de Belo Horizonte)
Os 'naming rights' têm se tornado tendência em diversos segmentos. (Imagem: Divulgação/Mercado Central de Belo Horizonte)
Os 'naming rights' têm se tornado tendência em diversos segmentos. (Imagem: Divulgação/Mercado Central de Belo Horizonte)

A estratégia de naming rights vem ganhando destaque em diversos setores, especialmente na gastronomia e no esporte. Em abril, o Cipriani, principal restaurante do Copacabana Palace, anunciou a repaginação de sua mesa do chef, agora denominada “mesa do chef Dom Pérignon”. A parceria com a marca de champanhes do grupo LVMH é um exemplo de como essa prática está sendo utilizada para promover experiências exclusivas.

Naming rights na gastronomia

O conceito de naming rights é comum no universo de bebidas premium. Em São Paulo, o restaurante japonês Kinoshita, na Vila Nova Conceição, se tornou uma embaixada do champanhe Krug. Fundado por Marcelo Fernandes e o sushiman Tsuyoshi Murakami, o Kinoshita oferece quatro menus-degustação harmonizados com rótulos da Krug, com preços variando de R$ 1.718,81 a R$ 4.343,81.

Outro exemplo é o Nyáw, inaugurado em novembro na Ilhabela. O rooftop do empreendimento virou uma embaixada do Veuve Clicquot, outro champanhe do grupo LVMH. Com decoração inspirada em Bali, o espaço é um misto de bar, restaurante e destino para café da manhã.

Em abril, o Neto, restaurante do JW Marriott Hotel São Paulo, também aderiu à tendência. A sala privativa do restaurante foi renomeada para Terrazas de los Andes, uma marca de vinhos da LVMH. Os menus-degustação do espaço, criados pelo chef Ícaro Rizzo, variam de R$ 690 a R$ 760 e são harmonizados com rótulos da vinícola argentina.

Novas parcerias no esporte

A prática de naming rights também está presente no esporte. Na última terça (14), a Associação de Futebol Argentino (AFA) anunciou acordos com a Betano para nomear o Campeonato Argentino como Torneo Betano e a Copa da Liga Profissional como Copa Betano. O acordo inclui planos de marketing e comunicação, ações no campo e ofertas de premiações para torcedores. Segundo Claudio Tapia, presidente da AFA, o acordo fortalece a visão da associação e confirma o alcance do futebol argentino.

A Betano também detém os naming rights do Campeonato Brasileiro, com um acordo de três anos no valor de R$ 70 milhões a R$ 80 milhões por temporada. Além disso, a empresa é patrocinadora máster do Atlético-MG e possui acordos com a Euro 2024, Copa América 2024 e o Aston Villa, da Premier League.

Leia também:

Mercado Livre fecha acordo bilionário com Pacaembu

Tendência no Mercado Central de Belo Horizonte

Nessa linha, o tradicional Mercado Central de Belo Horizonte também está aderindo a tendência. Na última segunda (13), o estabelecimento lançou um selo comemorativo pelos seus 95 anos, que serão completados em setembro. Como parte das celebrações, também foi iniciado um projeto para a comercialização de naming rights (direitos de nome), visando atrair novos patrocinadores.

Em parceria com a agência Heatmap, foram criadas cotas comerciais, incluindo a cota “naming”. Esta cota oferece à marca parceira uma série de vantagens, incluindo a presença do nome em eventos realizados pelo Mercado Central. Os benefícios incluem exposição em grandes eventos, banners, painel de LED, relógio do centenário, posts nas redes sociais, ativação com promotores e exclusividade no segmento.