Nesta quinta-feira (16), o dólar fechou em queda frente ao real, cotado a R$ 5,130 na compra e na venda. A alta do minério de ferro no mercado internacional e a percepção de que o Federal Reserve (Fed) pode realizar dois cortes de juros ainda em 2024 influenciaram o movimento de desvalorização.
O impacto das notícias sobre a China foi importante. A informação de que autoridades chinesas estão considerando a compra de imóveis não vendidos elevou as expectativas de demanda pelo minério de ferro. Como resultado, o contrato de setembro do minério mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian (DCE) encerrou com alta de 2,56%, a 881 iuanes (122,09 dólares) por tonelada.
O aumento no preço do minério favoreceu a moeda brasileira, já que o Brasil é um dos maiores exportadores globais dessa commodity. Durante a manhã, às 9h47, o dólar à vista atingiu a cotação mínima de 5,1049 reais, uma queda de 0,62%.
A queda do dólar também foi influenciada pela expectativa de que o Fed terá espaço para fazer dois cortes de juros em 2024, conforme indicam dados de sessões anteriores. Portanto, o cenário contribuiu para uma desvalorização mais firme da moeda americana durante a manhã.
O Banco Central do Brasil realizou um leilão de 12 mil contratos de swap cambial tradicional para rolagem do vencimento de 1º de julho de 2024. Às 17h40, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento registrava queda de 0,05%, a 5.137 pontos.
Dólar comercial:
- Compra: R$ 5,130
- Venda: R$ 5,130
Dólar turismo:
- Compra: R$ 5,157
- Venda: R$ 5,337
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