Em fevereiro, o Banco Central do Brasil divulgou que o IBC-Br cresceu 2,45% em 2023 e 0,22% no quarto trimestre em relação o terceiro. O Banco Central criou o índice, que o Comitê de Política Monetária (Copom) utiliza para auxiliar na definição da taxa básica, a Selic.
Em março, a prévia do Produto Interno Bruto (PIB) caiu 0,34% em relação a fevereiro, interrompendo uma sequência de quatro altas mensais consecutivas. Então, comparado ao mesmo mês de 2023, o IBC-Br caiu 2,18%, na série sem ajuste sazonal.
Medida pelo IBC-Br (Índice de Atividade Econômica) do Banco Central, a prévia do PIB mostrou que o país cresceu 1,08% no 1º trimestre de 2024 na comparação com o quarto trimestre de 2023, ajustado sazonalmente.
A economia brasileira subiu 1,68% nos últimos 12 meses. O PIB do Brasil, medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou crescimento de 2,9% em 2023 e estabilidade no quarto trimestre de 2023 em relação ao terceiro trimestre.
O IBC-Br considera estimativas para os setores de indústria, serviços e agropecuária, mas não incorpora dados da demanda, como o consumo das famílias e o consumo do governo.
Projeções do Boletim Focus
De acordo com o último Boletim Focus, divulgado na última segunda-feira, analistas do mercado financeiro preveem um crescimento de 2,09% no PIB do Brasil em 2024. Supera os 2,05% estimados na semana anterior. Para 2025, o crescimento esperado é de 2%.
Apesar de o IBC-Br ter crescido 2,45% em 2023, os dados divergem do PIB oficial do Brasil. O indicador oficial de atividade econômica do Brasil, medido trimestralmente pelo IBGE, considera a produção de bens e serviços.
