O Ministério da Fazenda anunciou um pacote de R$ 15 bilhões em crédito para apoiar empresas no Rio Grande do Sul. As novas linhas de financiamento têm condições específicas para atender diferentes necessidades empresariais.
Os empresários podem financiar a compra de máquinas e equipamentos com juros de 1% ao ano, mais spread. No entanto, o prazo para quitação é de 60 meses, com 12 meses de carência.
Para projetos personalizados, incluindo obras de construção civil, o crédito está disponível com juros de 1% ao ano, mais spread. O prazo para pagamento é de 120 meses, com uma carência de 24 meses.
Crédito para capital de giro com juros de 4% ao ano para Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs) e 6% ao ano para grandes empresas, mais spread. Então, o prazo de quitação é de 60 meses, com 12 meses de carência.
Limites de recursos
- Compra de máquinas e projetos: até R$ 300 milhões por operação.
- Capital de giro: até R$ 50 milhões para MPMEs e R$ 400 milhões para grandes empresas.
As empresas que obtiverem o crédito devem manter o nível de emprego. Assim, as empresa financiarão com recursos do Fundo Social, que recebe parte dos recursos do pré-sal, incluindo royalties e participações especiais.
O governo também permitirá que cooperativas de crédito operem no Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), ampliando o apoio às MPMEs. Assim, farão um aporte adicional de R$ 600 milhões no Fundo Garantidor de Operações (FGO), focado no crédito rural para pequenos e médios agricultores.
A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) oferecerá uma linha de crédito de até R$ 1,5 bilhão, com juros de Taxa Referencial (TR) +5%, através de cooperativas de crédito, Banrisul e Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Destinarão metade dos recursos a MPMEs, permitindo que até 40% do empréstimo seja usado para capital de giro associado a investimentos em infraestrutura de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I).
Empresas inovadoras que receberam financiamento da Embrapii, BNDES, Lei do Bem ou Finep nos últimos 10 anos podem se candidatar ao crédito. Portanto, essas medidas visam fortalecer o setor empresarial gaúcho, promovendo crescimento econômico e a preservação de empregos na região.
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