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Moody’s prevê alta de 2,0% no PIB do Brasil em 2024

Fatores cíclicos de 2023 irão se dissipar em 2024, avalia a agência

Moeda Brasileira - Dinheiro - PIB - Selic - fundos de pensão - Brasil - rendimento; desoneração folha de pagamentos - crédito - arrecadação - Moody's
(Imagem: José Cruz/Agência Brasil)

A Moody’s prevê um crescimento de 2,0% no PIB do Brasil em 2024 e um avanço de 2,2% em 2025. A previsão está embasada em um relatório recente da agência, que aponta a dissipação dos fatores cíclicos de 2023 como um dos principais impulsionadores desse crescimento. Em 2023, a economia brasileira cresceu 2,9%. Foi uma queda modesta em relação aos 3,1% de 2022, mas ainda acima do consenso de mercado no início do ano passado, que previa uma expansão de menos de 1%.

“No entanto, esperamos que as reformas estruturais macroeconômicas e microeconômicas ao longo dos últimos anos – incluindo o reforço da independência do banco central, a melhoria da governança das empresas públicas, bem como as reformas fiscais e trabalhistas – mantenham o crescimento em torno de 2% em 2024-25 e acima dos 1,5% de média entre 2010-19”, afirma a Moody’s.

Os planos de investimento em infraestrutura também aumentam o potencial de crescimento a longo prazo. Embora os efeitos levem tempo para se materializar e dependam da superação das restrições fiscais e da atração de investimento privado, esses investimentos são vistos como essenciais para o desenvolvimento econômico do país.

Política Monetária

O Banco Central continuará aliviando gradualmente a política monetária restritiva num contexto de desaceleração do crescimento e desinflação, projeta a agência. Em abril, a inflação global anual e a inflação subjacente atingiram 3,7% e 2,9%, respectivamente. Portanto, a inflação desceu de forma constante desde os picos de meados de 2022 e apresentando uma tendência de queda.

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Na reunião de maio, o Banco Central reduziu a Selic em 25 pontos-base, para 10,50%. É a sétima redução consecutiva desde o pico cíclico de 13,75% em julho do ano passado. “Embora sejam prováveis cortes adicionais, o banco central provavelmente irá abrandar o seu ritmo”, observa a Moody’s.

Perspectivas para Inflação e Taxas de Juros

Independentemente disso, as taxas de juros reais provavelmente permanecerão relativamente restritivas e a inflação oscilará na metade superior do intervalo-alvo de 1,5%-4,5% do banco central até o próximo ano, conclui a agência. A Moody’s projeta que a continuidade das reformas e a política monetária ajustada serão fundamentais para manter a economia brasileira no caminho do crescimento sustentável.

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