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Ibovespa cai 1,40% após manutenção dos juros pelo Fed

Mercado financeiro reage à decisão do Fed e à pressão sobre Fernando Haddad

B3 - Ibovespa - Petrobras
(Imagem: divulgação/Ibovespa)

O Ibovespa fechou em queda de 1,40%, a 119.936,02 pontos, refletindo a decisão do Federal Reserve em não cortar a taxa de juros dos Estados Unidos e a instabilidade política interna. A decisão do Fed e os efeitos negativos relacionados ao desgaste público do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afastam a bolsa brasileira das internacionais.

Decisão do Federal Reserve

O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) optou por manter a taxa de juros de referência dos Estados Unidos no intervalo entre 5,25% e 5,50% pela sétima reunião consecutiva. O Fomc afirmou que avaliará cuidadosamente os dados recebidos, a evolução das perspectivas e o equilíbrio dos riscos ao considerar futuros ajustes na taxa. Então, as autoridades monetárias projetam uma única redução de 0,25 ponto percentual nos juros este ano.

Fernando Haddad – Ministro da Fazenda

Além da decisão do Fed, outra preocupação do mercado é a pressão interna que o ministro Fernando Haddad enfrenta. Segundo Daniela Lima, jornalista do G1, o ministro está sob ataque especulativo, celebrado pela oposição e gestado dentro do Palácio do Planalto. Sendo assim, a situação cria um ambiente de incerteza que afeta negativamente o mercado.

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O Congresso rejeitou três propostas da Fazenda para reorganizar a arrecadação: a reoneração, a retomada de taxas sobre os municípios e uma nova formatação para o uso de créditos do Pis/Cofins. Portanto, o ruído político começou no já frágil equilíbrio fiscal e agora atinge o núcleo político do governo, especialmente na área econômica.

Altas e Baixas do Ibovespa

Entre as maiores altas do dia, a Embraer (EMBR3) disparou 2,99%, beneficiada pelo avanço no câmbio e a alta demanda por aeronaves.

Na ponta negativa, o Magazine Luiza (MGLU3) registrou a maior queda do pregão, com -7,96%, devido à sensibilidade a mudanças nos juros. Então, Cogna (COGN3) e Yduqs (YDUQ3) também despencaram, respectivamente, 7,14% e 1,22%.

As companhias de commodities também sofreram. Com a redução dos ganhos do petróleo, Petrobras (PETR3; PETR4) caiu 1,90% para ações ordinárias e 2,20% para preferenciais. 3R Petroleum (RRRP3) e PetroRecôncavo (RECV3) também caíram, respectivamente, 3,27% e 2,21%.

Para as mineradoras, a Vale (VALE3) registrou uma queda de 1,38% com a baixa do minério de ferro. Por fim, a CSN (CSNA3) e CSN Mineração (CMIN3) fecharam em quedas respectivas de 3,09% e 2,42%.

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