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Mercados da Ásia divergem com inflação na China e restrições dos EUA

Inflação baixa impulsiona ações chinesas, Hong Kong em queda

Bolsas de Valores de Ásia e Oceania - China - Europa - N
Veja o desempenho dos mercados financeiros da Europa. (Imagem: Pixabay)
Bolsas de Valores de Ásia e Oceania - China - Europa - N
Veja o desempenho dos mercados financeiros da Europa. (Imagem: Pixabay)

Os mercados da Ásia apresentaram resultados variados nesta quarta-feira (12), refletindo a influência de novos dados econômicos e preocupações com o comércio internacional. Em destaque, as ações da China e de Hong Kong tiveram desempenhos opostos, enquanto outras bolsas da região também mostraram movimentos distintos.

Em Xangai, o índice SSEC ganhou 0,31%, fechando em 3.037 pontos. O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,04%, atingindo 3.544 pontos. No entanto, em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 1,31%, encerrando o dia em 17.937 pontos. Outras bolsas da Ásia seguiram com desempenhos diversos:

  • Tóquio: O índice Nikkei recuou 0,66%, fechando em 38.876 pontos.
  • Seul: O índice KOSPI teve valorização de 0,84%, alcançando 2.728 pontos.
  • Taiwan: O índice TAIEX registrou alta de 1,18%, fechando em 22.048 pontos.
  • Cingapura: O índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 0,05%, encerrando em 3.307 pontos.
  • Sydney: O índice S&P/ASX 200 recuou 0,51%, fechando em 7.715 pontos.

Inflação na China e impactos no mercado

O Escritório Nacional de Estatísticas da China divulgou que o índice de preços ao consumidor subiu 0,3% em maio em relação ao ano anterior, mantendo o mesmo ritmo de abril. Sendo assim, o resultado ficou abaixo das expectativas de um aumento de 0,4% conforme pesquisa da Reuters. A inflação baixa indicou uma demanda doméstica ainda fraca, o que pode exigir políticas econômicas mais agressivas.

Zhiwei Zhang, economista-chefe da Pinpoint Asset Management, destacou que uma postura mais ampla, incluindo medidas fiscais, monetárias e imobiliárias, pode ser necessária para estimular a demanda doméstica de maneira mais eficaz. O cenário impulsionou as ações chinesas, enquanto as incertezas pesaram sobre Hong Kong.

Restrições tecnológicas dos EUA

Paralelamente, a Bloomberg News informou que o governo Joe Biden está considerando impor mais restrições ao acesso da China à tecnologia de chips usada para inteligência artificial. Assim, a notícia aumentou as preocupações entre os investidores, afetando negativamente o sentimento do mercado, especialmente em Hong Kong.

Com o dólar se mantendo firme antes dos dados de inflação dos Estados Unidos e da decisão do Federal Reserve sobre as taxas de juros, os investidores permanecem atentos às políticas econômicas globais. A possibilidade de novas restrições tecnológicas dos EUA continuam sendo um fator de incerteza, moldando as expectativas do mercado.

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