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B3 renova índice ICO2: veja novas regras para créditos de carbono

Mudanças buscam incluir mais empresas e aumentar rigor

B3 renova índice ICO2: veja novas regras para créditos de carbono
(Foto: Divulgação/B3).

A Bolsa de Valores de São Paulo, B3, implementou uma revisão na metodologia do índice ICO2, que monitora as emissões de gases de efeito estufa (GEEs) das empresas listadas. Com essa alteração, a B3 pretende incluir mais empresas e adotar critérios de avaliação mais rigorosos.

Henio Scheidt, gerente de índices da B3, expressou os objetivos da atualização. “Pretendemos refletir mais acuradamente o compromisso das empresas com a redução de carbono”, explicou ele. Consequentemente, a reformulação introduziu um sistema de pontuação que avalia a eficácia na gestão das emissões.

A partir de janeiro de 2025, para serem elegíveis ao ICO2 B3, as empresas deverão estar listadas no Índice Brasil Amplo (IBrA B3), que atualmente compreende 172 empresas. Essa exigência substitui a anterior, baseada nas empresas do IBrX 50 até 2019 e no IBrX 100 após 2021. Além disso, as empresas precisarão:

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  • Autorizar o uso de suas informações sobre emissões de GEE no ESG Workspace;
  • Estar entre as 75% das empresas com a menor proporção de emissões de GEEs em relação à receita bruta;
  • Ter um score de gestão de emissões superior ao médio do seu setor.

Colaboração com BNDES e Blackrock

Além disso, a reformulação do ICO2 foi realizada em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Blackrock, a maior gestora de ativos do mundo, com aproximadamente 9 trilhões de dólares sob gestão. “O banco acredita no potencial dos ETFs para promover o desenvolvimento do mercado de capitais brasileiro”, afirmou, em comunicado, Alexandre Correa Abreu, diretor de mercado de capitais e finanças sustentáveis do BNDES.

 

Por outro lado, Paula Salamonde, diretora do segmento institucional e Ishares ETF da Blackrock no Brasil, destacou a importância dessa colaboração. “Por meio do iShares ECOO11, vinculado ao ICO2 desde 2011, proporcionamos aos investidores uma ferramenta fundamental para alcançar seus objetivos de investimento em sustentabilidade”, comentou ela.

Entendendo os créditos de carbono

Finalmente, os créditos de carbono originam-se de projetos que reduzem as emissões de GEEs ou capturam CO2 da atmosfera. Esses projetos são submetidos a um processo de certificação rigoroso para assegurar que atendem a normas de adicionalidade, mensurabilidade, permanência e retidão. Cada crédito representa uma tonelada de CO2 que foi evitada ou removida, podendo ser negociado no mercado voluntário.

Esse mecanismo permite que empresas, governos e indivíduos compensem suas próprias emissões, alinhando-se a acordos internacionais como o Tratado de Paris. As florestas, por exemplo, desempenham um papel vital, absorvendo carbono e outros gases que contribuem para o aquecimento global e o efeito estufa.

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