Pesquisar
Close this search box.
Publicidade
Publicidade
X
Publicidade
X

Sucessão de Roberto Campos Neto no BC: Quem é mais cotado?

Gabriel Galípolo lidera a lista de favoritos

Gabriel Galípolo é o principal nome para substituir Roberto Campos Neto.
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto (Foto: Billy Boss/Câmara dos Deputados).

O Banco Central do Brasil (BC) se prepara para sua primeira transição mais importante. O diretor de Política Monetária, Gabriel Galípolo, é visto como o principal candidato para a sucessão de Roberto Campos Neto, cujo mandato termina no fim deste ano. Galípolo, conhecido por sua proximidade com o Ministro da Fazenda Fernando Haddad, destaca-se como o favorito do presidente Lula para presidir o BC.

Contexto da Transição

Desde a lei de autonomia do BC, aprovada em 2021, esta será a primeira transição no comando da instituição. Galípolo, braço direito de Haddad, assumiu o cargo de Diretor de Política Monetária em maio de 2023. Seu nome ganha força no governo e entre banqueiros brasileiros, que o consideram o candidato mais provável.

Desafios Imediatos

Até o final do ano, Galípolo precisa equilibrar as expectativas de Lula, que pressiona por uma redução mais forte da taxa Selic, com a realidade econômica que dificulta novos cortes. Esta semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne para definir a Selic. Analistas acreditam que os remanescentes da diretoria do governo Bolsonaro, incluindo Campos Neto, votarão pela manutenção da taxa devido aos riscos inflacionários.

Publicidade

Conflitos Internos

Na última reunião do Copom, em maio, houve uma clara divisão entre os diretores. Alguns votaram por um corte de 0,25 ponto percentual na Selic, enquanto outros preferiram um corte de 0,5 ponto. Essa divisão levou muitos analistas a preverem um BC mais flexível com a inflação a partir de 2025. Galípolo, tentando desfazer essa percepção, tem se mostrado mais alinhado com os argumentos dos diretores remanescentes e sinalizado ao mercado que pode apoiar uma pausa no ciclo de cortes de juros.

Nesta semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne para decidir sobre a Selic. Analistas acreditam que os membros remanescentes da diretoria do governo Bolsonaro, incluindo Campos Neto, votarão pela manutenção da taxa devido aos riscos inflacionários.

Leia Também:

Mercado Financeiro

A sucessão de Campos Neto no BC é um tema central para o mercado financeiro, que teme uma postura leniente com a inflação após a mudança. Campos Neto deixará o cargo em 31 de dezembro, cumprindo a regra de autonomia que estabelece mandatos fixos de quatro anos. Lula já indicou que não tem pressa para escolher o sucessor, mas Gabriel Galípolo é amplamente considerado o favorito.

Gabriel Galípolo: Perfil e Experiência

O economista Gabriel Galípolo, 42 anos, é formado e mestre pela PUC-SP. Ele iniciou sua carreira na vida pública em 2007, atuando como Chefe da Assessoria Econômica da Secretaria dos Transportes Metropolitanos de São Paulo. Presidiu o Banco Fator de 2017 a 2021 e, em dezembro de 2022, assumiu o cargo de secretário-executivo do Ministério da Fazenda. Em maio de 2023, passou a ser o Diretor de Política Monetária do BC.

Expectativas e Desafios

Galípolo enfrenta o desafio de conquistar a confiança do mercado financeiro, que vê com cautela sua proximidade com Lula. Ele precisa reafirmar seu compromisso com a meta inflacionária de 3% para não assumir o BC desacreditado. Alguns comparam Campos Neto, que manteve a política de juros altos para combater a inflação durante o governo Bolsonaro.

Política Monetária Brasileira

Gabriel Galípolo é o nome mais cotado para a sucessão de Roberto Campos Neto no BC. Sua habilidade em navegar entre as demandas políticas e as expectativas do mercado será crucial para a estabilidade econômica do país nos próximos anos. A decisão de Lula sobre o novo presidente do BC será um marco importante para a política monetária brasileira.

conteúdo patrocinado

MAIS LIDAS

conteúdo patrocinado
conteúdo patrocinado