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Concessões de crédito no Brasil crescem 1% em maio

Famílias impulsionam alta de 2% no crédito em maio

Moeda - Dinheiro - Real - Economia - Rendimento - Crédito - Déficit Primário
(Imagem: Pixabay)

No mês de maio de 2024, as concessões de crédito no Brasil totalizaram R$ 570,0 bilhões, registrando um aumento de 1% em relação ao mês anterior, conforme dados do Banco Central divulgados nesta quarta-feira (26). O crescimento foi puxado pelo avanço de 2% nas concessões para famílias, contrastando com a queda de 1% nas concessões para empresas.

A taxa média de juros das concessões de crédito foi de 27,8% ao ano em maio, com uma leve redução de 0,1 ponto percentual em relação a abril, e uma diminuição mais acentuada de 4,4 pontos percentuais em comparação com o mesmo mês do ano anterior. As taxas para pessoas jurídicas recuaram para 18,2% ao ano, uma queda de 0,2 ponto percentual, enquanto as taxas para pessoas físicas diminuíram para 32,4% ao ano, também uma redução de 0,2 ponto percentual. Em doze meses, as quedas foram de 2,7 pontos percentuais para empresas e de 5,6 pontos percentuais para famílias.

O spread bancário, que é a diferença entre as taxas de captação e concessão, ficou em 18,9 pontos percentuais. Sendo assim, apresentou decréscimos de 0,2 ponto percentual no mês e de 3,1 pontos percentuais em doze meses.

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Saldo das Operações de Crédito

O saldo das operações de crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) alcançou R$ 6,0 trilhões em maio. É um crescimento de 0,7% em comparação com abril. O crescimento deve-se ao aumento de 0,4% no saldo de crédito para empresas, totalizando R$ 2,3 trilhões, e ao crescimento de 0,9% no saldo de crédito para famílias, que chegou a R$ 3,7 trilhões.

Em doze meses, o saldo total de crédito cresceu 9,2%, uma aceleração em relação ao crescimento de 9,0% registrado nos doze meses até abril. O crédito para empresas cresceu 6,6%, enquanto para famílias o crescimento foi de 11,0%.

Inadimplência e Endividamento

A taxa de inadimplência no crédito do SFN foi de 3,3% em maio. Portanto, é um aumento de 0,1 ponto percentual em relação ao mês anterior, mas uma redução de 0,2 ponto percentual em doze meses. A inadimplência no crédito às empresas permaneceu estável em 2,6%, enquanto para famílias a taxa foi de 3,7%.

No crédito com recursos livres, a taxa de inadimplência foi de 4,6%, uma elevação de 0,1 ponto percentual no mês e uma redução de 0,2 ponto percentual em doze meses. Para empresas, a inadimplência no crédito livre foi de 3,2%, com uma diminuição mensal de 0,1 ponto percentual. Para famílias, a taxa subiu 0,1 ponto percentual no mês, mas recuou 0,7 ponto percentual em doze meses, chegando a 5,6%.

O endividamento das famílias situou-se em 47,9% em abril, com alta de 0,1 ponto percentual no mês e queda de 0,7 ponto percentual em doze meses. O comprometimento de renda atingiu 26,6% em abril, aumentando 0,4 ponto percentual no mês e recuando 1,4 ponto percentual em doze meses.

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