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Taxa de juros do rotativo diminui para 422,5% em último relatório do BC

BC relata diminuição nos juros do cartão de crédito

Taxa de juros do rotativo diminui para 422,5% em último relatório do BC
(Foto: Nathana Rebouças/Unsplash).

Em maio, os juros cobrados no rotativo do cartão de crédito apresentaram uma pequena queda, atingindo 422,5% ao ano, uma redução de 0,9 ponto percentual em relação a abril, quando a taxa era de 423,4% ao ano. Esta informação foi divulgada pelo Banco Central (BC) nesta última quarta-feira.

O rotativo do cartão é uma modalidade de crédito utilizada quando o cliente não consegue liquidar o valor total da fatura na data de vencimento. Nestas circunstâncias, o banco tem a opção de parcelar o saldo devedor ou oferecer outras formas para o cliente regularizar sua dívida sob condições mais acessíveis, dentro de um prazo de 30 dias.

Novas regulações do CMN

Além disso, uma nova regulação do Conselho Monetário Nacional (CMN), efetiva desde janeiro deste ano, impõe que os juros das operações no rotativo e parcelado não ultrapassem 100% do valor original da dívida. Maio marcou o quinto mês de vigência dessa decisão, que busca coibir a escalada de endividamento nos cartões de crédito.

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Ajustes nos juros de parcelamento

Paralelamente, os juros do parcelamento no cartão de crédito tiveram um aumento, passando de 182% para 184,8% ao ano. Como resultado, a taxa de juros total do cartão de crédito, que engloba tanto as operações de rotativo quanto de parcelamento, teve uma leve queda de 85,6% para 84,8% ao ano em maio.

Tendências no cheque especial

A taxa do cheque especial também teve redução, caindo de 130,4% em abril para 128,4% em maio. Esta tendência de diminuição dos juros reflete uma série de ajustes nas políticas de crédito e nas exigências regulatórias recentemente atualizadas.

Perspectiva das autoridades monetárias

Segundo Fernando Rocha, chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, essas mudanças não só demonstram a dinâmica das taxas de juros no país, como também são parte de um esforço contínuo para monitorar e ajustar as condições de crédito de acordo com as normativas vigentes. Ele ressalta que a série histórica de juros continua sendo uma referência para entender as variações e adaptar as políticas monetárias conforme necessário.

 

Desenvolvimento de novos indicadores

Ademais, o BC está desenvolvendo um novo indicador para acompanhar mais de perto o cumprimento das normas impostas pelo CMN. Este indicador está previsto para ser aprimorado a partir da metade do ano, quando dados adicionais estiverem disponíveis para análise.

A iniciativa de estabelecer um teto para os juros visa proteger os consumidores do superendividamento. Além disso, busca incentivar práticas de crédito mais responsáveis entre as instituições financeiras. Ainda assim, o Banco Central divulga as taxas anuais com base em extrapolações mensais. Essas taxas podem não representar o custo final para consumidores que frequentemente não sustentam o saldo devedor por um ano inteiro.

Este ajuste nos juros ocorre em um momento de adaptação do mercado financeiro e dos consumidores às novas realidades econômicas e regulatórias. Busca-se um equilíbrio entre o acesso ao crédito e a sustentabilidade financeira.

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