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Indústria alimentícia lidera receita e emprego, segundo IBGE

Setor de alimentos é destaque na economia

Indústria Alimentícia
Fabricação de produtos alimentícios foi a principal atividade industrial em 13 das 27 unidades da federação - (Imagem: Gilson Abreu/AEN)

Em 2022, o setor de produtos alimentícios se consolidou como o segmento industrial mais importante no Brasil, contribuindo com 22,5% da receita líquida de vendas (RLV) e sendo o principal empregador com 22,8% dos postos de trabalho industriais. Os dados foram divulgados pela Pesquisa Industrial Anual – Empresa, publicada pelo IBGE em 27 de junho.

No ano de 2022, a indústria brasileira gerou R$ 6,7 trilhões em receita líquida de vendas. Deste total, as indústrias extrativas contribuíram com R$ 436,8 bilhões, enquanto as indústrias de transformação geraram R$ 6,2 trilhões. O valor de transformação industrial foi de R$ 2,5 trilhões, sendo 89,3% desse montante provenientes das indústrias de transformação.

As empresas industriais desembolsaram R$ 403,7 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações, com um salário médio mensal equivalente a 3,1 salários mínimos.

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Dentre essas cinco atividades, quatro mostraram variações na participação entre 2013 e 2022. A fabricação de produtos alimentícios se destacou com um aumento de 3,6 pontos percentuais (p.p.) nesse período. Por outro lado, a fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias apresentou a maior redução, caindo de 11,3% em 2013 (2ª posição) para 7,9% em 2022 (4ª posição).

Embora a extração de petróleo e gás natural não esteja entre as principais atividades em termos de receita líquida, este setor aumentou sua participação em 1,8 p.p. durante o mesmo período.

Emprego na indústria

O número de pessoas empregadas na indústria aumentou pelo terceiro ano consecutivo, com um acréscimo de 213,4 mil pessoas (2,6%). No entanto, este aumento não foi suficiente para compensar as perdas da última década. Assim, resultou em um déficit de 745,5 mil postos de trabalho desde 2013 (-8,3%).

A principal causa dessa queda foi a redução de empregos nas indústrias de transformação, que perderam 745,9 mil postos de trabalho no período. Em 2022, o setor industrial empregava 8,3 milhões de pessoas. Sendo assim, 97,3% (8,1 milhões) nas indústrias de transformação e 2,7% (225,7 mil) nas indústrias extrativas. Entre 2021 e 2022, as indústrias extrativas registraram um aumento de 6,9% no número de empregados, enquanto as indústrias de transformação cresceram 2,5%.

Mão de obra

Cinco atividades concentraram 46,5% do total de trabalhadores da indústria em 2022, com destaque para a fabricação de produtos alimentícios, que empregou 22,8% do total. Apesar de não haver mudanças no ranking, a indústria alimentícia foi a única a aumentar a participação na força de trabalho industrial em comparação com 2013, com um crescimento de 3,7 p.p. Em 2022, o setor empregava 1,9 milhão de pessoas, um aumento de 9,3% em relação a 2013.

A indústria de vestuário ocupou a segunda posição, com 7,0% do total de trabalhadores, uma redução de 1,8 p.p. em comparação a 2013. Outras atividades com alta empregabilidade em 2022 foram a fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (5,9%), fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (5,6%) e fabricação de produtos de minerais não-metálicos (5,2%).

Empresas industriais

Em 2022, o Brasil contabilizou 346,1 mil empresas industriais com uma ou mais pessoas empregadas, o maior número registrado desde 2007 e 12,9% superior ao período pré-pandemia, em 2019. As indústrias empregavam 8,3 milhões de pessoas, um aumento de 2,6% em relação a 2021 e de 8,8% em comparação ao volume pré-pandemia, embora houvesse uma queda de 8,3% em relação a 2013.

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