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Ursula von der Leyen é indicada para o 2º mandato na União Europeia

Indicação depende do Parlamento Europeu

Ursula von der Leyen - União Europeia
Ursula von der Leyen é indicada para o 2º mandato na União Europeia (Imagem: divulgação/Parlamento Europeu)

Líderes da União Europeia indicaram Ursula von der Leyen para um segundo mandato como presidente da Comissão Europeia. A indicação faz parte de um acordo que define os principais cargos para os próximos cinco anos. O acordo também inclui Antonio Costa, ex-primeiro-ministro de Portugal, como chefe do Conselho Europeu, e Kaja Kallas, primeira-ministra da Estônia, como representante da União Europeia para assuntos exteriores e segurança.

A indicação de Ursula Von der Leyen ainda necessita de confirmação pelo Parlamento Europeu, onde ela pode enfrentar desafios para obter a maioria necessária. A parlamentar francesa Valerie Hayer, do grupo Renovar a Europa, afirmou que a aprovação de Von der Leyen “não é garantida”. Antes da votação, prevista para meados de julho, os partidos parlamentares da UE questionarão Von der Leyen sobre diversos temas, como defesa, competitividade e Estado de Direito.

Os líderes confirmaram Von der Leyen para seu último mandato por uma margem mínima. Sendo assim, as negociações para a nova votação podem se tornar ainda mais complexas. Eles tomaram a decisão sobre os principais cargos após uma semana de impasse. O primeiro-ministro italiano, Giorgia Meloni, criticou as negociações a portas fechadas, alegando que não consideraram a crescente influência da extrema-direita.

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Giorgia Meloni se absteve na nomeação de Von der Leyen e votou contra Kallas e Costa, conforme informaram diplomatas que preferiram manter o anonimato. Os aliados do primeiro-ministro da Itália estão próximos de formar o terceiro maior bloco no parlamento, mas as discussões continuam. O apoio dos três grupos centristas pode não ser suficiente para garantir a confirmação de Ursula Von der Leyen, exigindo que ela busque apoio adicional.

Mandato 

Durante seu primeiro mandato, as pessoas elogiaram Ursula Von der Leyen por sua gestão durante a pandemia de Covid-19 e pelas respostas à invasão da Ucrânia pela Rússia. No entanto, ela também recebeu críticas por seu apoio rápido a Israel após ataques do Hamas e por sua gestão centralizada da Comissão Europeia.

Antonio Costa, um candidato socialista, assumirá a presidência do Conselho Europeu. Ele renunciou ao cargo de primeiro-ministro de Portugal em novembro passado, após enfrentarem acusações de tráfico de influência, que depois foram descartadas.

Kaja Kallas, por sua vez, conseguiu convencer algumas nações sobre seu foco na ameaça russa, apesar de inicialmente relutarem em aprová-la como a principal diplomata da UE. Em um tweet, Kallas mencionou a “enorme responsabilidade” de seu novo cargo em um momento de tensões geopolíticas.

Os líderes consideraram os três candidatos como favoritos nas últimas semanas, e as negociações ocorreram de forma mais suave do que em ocasiões anteriores. Líderes como o presidente francês Emmanuel Macron exploraram alternativas, incluindo o ex-primeiro-ministro italiano Mario Draghi.

Os líderes da UE distribuíram os principais cargos com base nos resultados das eleições de 6 a 9 de junho, buscando também alcançar um equilíbrio geográfico e de gênero.

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