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Ibovespa cai 7% no primeiro semestre de 2024

Incertezas fiscais impactam Bolsa de Valores

Ibovespa - B3
Sede do Ibovespa (Imagem: divulgação/Ibovespa)

Nos primeiros seis meses de 2024, o índice Ibovespa registrou uma queda de 7%, passando de 132.696 pontos em 4 de janeiro para 123.907 pontos em 28 de junho. Durante o mês de junho, a Bolsa de Valores brasileira chegou a ficar abaixo dos 120 mil pontos. Sendo assim, a queda refletiu a instabilidade econômica e fiscal do país.

Segundo Lucas Queiroz, estrategista do Itaú BBA, “a última semana do semestre apresentou um mix de dados de inflação que ilustra bem o período pelo qual estamos passando – de indefinição. Assim, iniciamos o mês sem trégua, com a incerteza fiscal como principal catalisador ao fortalecimento do dólar contra o real, acarretando na pressão sobre as expectativas de inflação e, em última instância, à trajetória da Selic”.

Diante desse cenário, setores como o educacional e o varejo foram os mais impactados negativamente. Por outro lado, empresas do setor de commodities e agronegócio se beneficiaram das condições econômicas. Dados da Elos Ayta, compilados por Einar Rivero, mostram que a ação da BRF (BRFS3) foi a que mais subiu no período, com valorização de 64,1%, enquanto os papéis da Azul (AZUL4) tiveram a maior queda, de 54,1%.

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Maiores Altas

  1. BRF (BRFS3)

    • Movimentação: +64,1%
    • Setor: Carnes e derivados
  2. Embraer (EMBR3)

    • Movimentação: +61,4%
    • Setor: Aviação
  3. JBS (JBSS3)

    • Movimentação: +29,5%
    • Setor: Carnes e derivados
  4. Marfrig (MRFG3)

    • Movimentação: +27,4%
    • Setor: Carnes e derivados
  5. Cielo (CIEL3)

    • Movimentação: +25,3%
    • Setor: Serviços financeiros

Maiores Quedas

  1. Azul (AZUL4)

    • Movimentação: -54,1%
    • Setor: Aviação
  2. Yduqs (YDUQ3)

    • Movimentação: -52,7%
    • Setor: Educação
  3. Cogna (COGN3)

    • Movimentação: -49,2%
    • Setor: Educação
  4. CVC Brasil (CVCB3)

    • Movimentação: -44%
    • Setor: Viagens e turismo
  5. Magazine Luiza (MGLU3)

    • Movimentação: -43,8%
    • Setor: Varejo

 

A incerteza fiscal e a pressão inflacionária foram os principais fatores que moldaram o desempenho do mercado financeiro neste período. Portanto, a valorização do dólar em relação ao real e as expectativas de inflação afetaram diretamente as decisões do Banco Central em relação à taxa Selic.

Empresas do setor educacional, como Yduqs (YDUQ3) e Cogna (COGN3), sofreram quedas de 52,7% e 49,2%, respectivamente. No varejo, a Magazine Luiza (MGLU3) também enfrentou um semestre difícil, com uma desvalorização de 43,8%.

No entanto, o setor de carnes e derivados teve um desempenho positivo, com a BRF (BRFS3) liderando as altas com 64,1%, seguida por JBS (JBSS3) e Marfrig (MRFG3). A Embraer (EMBR3) também se destacou, com uma valorização de 61,4% no semestre.

A combinação de incertezas econômicas e fiscais será um desafio para o mercado brasileiro, com a resposta do Banco Central sendo importante para a recuperação do Ibovespa nos próximos meses.

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