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Inadimplência da WeWork sacode mercado de FIIs em São Paulo

Entenda os impactos financeiros da inadimplência da WeWork nos fundos imobiliários (FIIs) em São Paulo.
Acusações de inadimplência da WeWork. (Foto: Divulgação/Imobi Report)
Acusações de inadimplência da WeWork. (Foto: Divulgação/Imobi Report)

A WeWork, empresa global de coworking, enfrenta sérios problemas financeiros que têm repercussões diretas nos fundos imobiliários (FIIs) que locam seus espaços em São Paulo, gerando acusações de inadimplência. Recentemente, os FIIs Vinci Offices (VINO11), Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11) e Santander Renda de Aluguéis (SARE11) divulgaram a falta de recebimento dos aluguéis devidos pela WeWork referentes ao mês de junho, o que levanta preocupações sobre o impacto nos dividendos distribuídos aos cotistas.

Contextualização da inadimplência da WeWork

No caso do VINO11, a empresa ocupa um espaço no empreendimento OF 585, localizado na capital paulista, abrangendo uma área de 3.594 metros quadrados. O aluguel dessa propriedade representa aproximadamente 5% do faturamento total do fundo e 4% da área bruta locável (ABL). Frente à inadimplência, a gestão do fundo está empenhada em tomar medidas legais necessárias para proteger os interesses dos cotistas, conforme comunicado oficial.

Enquanto isso, o RCRB11 enfrenta a inadimplência relacionada a um imóvel na Vila Madalena. O aluguel devido pela WeWork corresponde a 9,5% da receita contratada do fundo, implicando um impacto mensal negativo estimado em R$ 0,11 por cota. Apesar do atraso nos pagamentos, a gestão destaca que as demais despesas associadas à ocupação do imóvel estão sendo regularmente quitadas, mantendo a estabilidade operacional.

Estratégias de gestão e perspectivas futuras

Ambos os fundos mencionados estão adotando abordagens proativas para resolver a situação, incluindo notificações formais de cobrança e consultas jurídicas. A Vinci Partners, responsável pelo VINO11, ressalta a alta liquidez e histórico de ocupação do imóvel, fatores que contribuem para mitigar os riscos associados à inadimplência.

Por outro lado, o SARE11 também reportou a falta de pagamento por parte da WeWork em quatro unidades localizadas no Condomínio WT Morumbi. O fundo calcula um potencial impacto negativo de R$ 0,05 por cota nos dividendos, caso a situação não seja resolvida a contento. A gestão está dedicando seus melhores esforços para recuperar os valores devidos, visando proteger o retorno dos investidores.

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Panorama da WeWork e implicações globais

A crise financeira e a inadimplência da WeWork não se limita ao Brasil. A empresa, que entrou com um pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, tenta reestruturar suas dívidas bilionárias enquanto busca preservar suas operações na América Latina. Apesar das dificuldades enfrentadas globalmente, a unidade brasileira da WeWork tem operado de forma independente, conforme afirmam seus representantes.

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