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Como Tóquio 2020 se tornou a olimpíada mais cara já vista?

E mais: veja ranking com outros eventos olímpicos de alto custo

Antes de curtir a olimpíada 2024, veja quais foram os eventos esportivos mais caros já vistos. (Foto: Breno Barros/Wikimedia Commons)
Antes de curtir a olimpíada 2024, veja quais foram os eventos esportivos mais caros já vistos. (Foto: Breno Barros/Wikimedia Commons)
Antes de curtir a olimpíada 2024, veja quais foram os eventos esportivos mais caros já vistos. (Foto: Breno Barros/Wikimedia Commons)
Antes de curtir a olimpíada 2024, veja quais foram os eventos esportivos mais caros já vistos. (Foto: Breno Barros/Wikimedia Commons)

As Olimpíadas são eventos globais que não apenas celebram o esporte, mas também envolvem enormes custos para sua realização. Uma prova disso é a expectativa em torno das Olimpíadas 2024, em Paris. Entretanto, voltemos no tempo: qual a olimpíada mais cara já vista?

A edição de Tóquio 2020, adiada para 2021 devido à pandemia de Covid-19, destacou-se como a mais cara de todos os tempos, superando até mesmo as estimativas mais pessimistas.

Antes da Olimpíada 2024: contexto histórico e comparativo de custos

Um estudo recente da Universidade de Oxford revela que, entre as edições mais recentes, a Olimpíada do Rio de Janeiro em 2016 foi inicialmente a mais cara, com um custo total de US$ 23,6 bilhões. Esta cifra incluía investimentos massivos em infraestrutura, segurança e instalações esportivas, com a intenção de revitalizar várias áreas da cidade.

Londres 2012 ocupa a segunda posição no ranking, com um custo de US$ 16,8 bilhões, seguido por Tóquio 2020, que inicialmente tinha um orçamento de US$ 13,7 bilhões. No entanto, devido aos diversos desafios e ao adiamento, os custos de Tóquio 2020 dispararam para impressionantes US$ 28 bilhões. Esta cifra representa mais do que o dobro da média geral das Olimpíadas, que gira em torno de US$ 12 bilhões.

Desafios únicos de Tóquio 2020

A edição de Tóquio 2020 entrou para a história não apenas pelo custo elevado, mas também pela necessidade de adaptação em meio à pandemia. Foi a primeira vez que os Jogos Olímpicos foram adiados em vez de cancelados em tempos de crise global, como aconteceu em 1916, 1940 e 1944 devido às Guerras Mundiais.

A decisão de realizar os jogos sem a presença de público, como medida para reduzir os riscos de contaminação, teve um impacto financeiro alto. Mais de 800 mil ingressos foram reembolsados, resultando em uma perda de receita considerável. Além disso, estima-se que o adiamento para 2021 tenha custado ao Japão cerca de US$ 5,7 bilhões adicionais em manutenção, cancelamentos e reorganização.

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Inovações e sustentabilidade

Apesar dos desafios, Tóquio 2020 foi marcada pela introdução de seis novas modalidades esportivas: karatê, skate, escalada esportiva e surfe, além de badminton e taekwondo nas Paraolimpíadas. Outro destaque foi o compromisso com a sustentabilidade. Pela primeira vez na história das Olimpíadas, as medalhas foram confeccionadas a partir de materiais reciclados, incluindo celulares, câmeras, notebooks e videogames.

Outras olimpíadas de alto custo

Além de Tóquio 2020 (e as Olimpíadas de 2024 em Paris, com gastos ainda não divulgados), outras edições das Olimpíadas também se destacaram pelos altos custos. Os Jogos Olímpicos de Inverno de PyeongChang 2018, na Coreia do Sul, custaram US$ 12,9 bilhões, sendo lembrados como a edição mais fria dos últimos 20 anos e pela união simbólica das duas Coreias na cerimônia de abertura.

A Olimpíada do Rio 2016, com um custo de US$ 13,7 bilhões, também foi marcada por polêmicas financeiras e um legado de dívidas e construções abandonadas. Londres 2012, com um custo de US$ 15 bilhões, foi a primeira edição a ter mulheres atletas em todas as delegações participantes.