O Ibovespa encerrou o dia com um avanço de 0,33%, atingindo 129.320,96 pontos, igualando a maior sequência de ganhos desde o final de 2017 e início de 2018, quando também registrou 11 sessões seguidas de alta. Além disso, o dólar à vista (USBRL) registrou um aumento de 0,25%, encerrando a sessão cotado a R$ 5,4446.
O cenário corporativo e os eventos internacionais influenciaram principalmente o pregão, dada a proximidade do recesso parlamentar e a escassez de destaques locais. O mercado reagiu ao Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB). Portanto, o IBC-Br subiu 0,25% em maio em comparação ao mês anterior, marcando o maior crescimento para o mês na série histórica, sem ajuste.
Ativos do Ibovespa
Entre os ativos do Ibovespa, as ações da Hypera (HYPE3) apresentaram queda de mais de 2% desde o início do pregão, devido às expectativas cautelosas sobre os resultados do segundo trimestre da empresa. Já os papéis de empresas cíclicas, sensíveis às taxas de juros, ganharam força na reta final do pregão. O aumento foi impulsionado pelo fechamento da curva de juros brasileira.
A Suzano (SUZB3) foi um dos destaques positivos do dia. As ações subindo mais de 3% após o anúncio da aquisição de duas fábricas de papel-cartão da Pactiv Evergreen no Arkansas, Estados Unidos, por US$ 110 milhões. Então, a valorização do dólar também contribuiu para o desempenho positivo da companhia.
A EzTec (EZTC3) também registrou ganhos, com base nos números da prévia operacional. Segundo análises do mercado, a construtora teve um desempenho forte nas vendas líquidas, apesar dos lançamentos mais moderados, indicando uma demanda sólida.
Volatilidade e Incertezas
A Vale (VALE3) teve um dia volátil, com as ações oscilando em meio a incertezas sobre a nova gestão da mineradora. A companhia ainda não definiu a lista de candidatos para substituir o atual CEO, Eduardo Bartolomeo, o que trouxe instabilidade aos investidores.
Petrobras
A Petrobras (PETR3;PETR4) fechou em alta de mais de 2%, apesar da queda nos preços do petróleo. A resiliência das ações da estatal reflete a confiança do mercado na sua gestão e nas perspectivas futuras, mesmo diante de um cenário global de volatilidade nos preços das commodities.
