O HSBC, um dos maiores bancos do mundo, anunciou uma mudança em sua liderança. Georges Elhedery, atual diretor financeiro (CFO) do grupo, foi nomeado como o novo executivo-chefe (CEO), após o banco sediado em Londres informar que Noel Quinn, o atual CEO, se aposentará em breve. Esta transição está marcada para ocorrer em 2 de setembro.
Contexto da mudança
A decisão de Quinn de se aposentar foi comunicada pelo HSBC em abril, destacando que ele queria dedicar mais tempo à sua vida pessoal. Durante esse período, ele continuou a servir como CEO até que um sucessor fosse designado pelo conselho. Mark Tucker, presidente do conselho do grupo, afirmou: “O Conselho concluiu que Georges era o candidato excepcional e esperamos trabalhar juntos enquanto ele lidera o HSBC na próxima fase de desenvolvimento e crescimento”.
Carreira de Georges Elhedery
O novo CEO do HSBC ingressou no banco em 2005 e foi nomeado CFO em janeiro de 2023. Antes disso, ele co-dirigia os bancos e mercados globais do HSBC. Em sua nova função, Elhedery trará sua vasta experiência e conhecimento para liderar o banco em um cenário econômico cada vez mais desafiador. Futuramente, o HSBC anunciará o sucessor de Elhedery como CFO.
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Desempenho financeiro recente
O HSBC divulgou um lucro líquido de US$ 10,18 bilhões no primeiro trimestre de 2024, uma ligeira queda em comparação com os US$ 10,33 bilhões do mesmo período em 2023. Apesar dessa diminuição, o resultado superou as expectativas dos analistas, que previam um lucro de US$ 9,73 bilhões, de acordo com o consenso da Visible Alpha.
Perfil do novo CEO
O novo CEO do HSBC, que tem 50 anos, nasceu durante a guerra civil no Líbano e cresceu em um ambiente de diversidade religiosa. Ele se mudou para Paris para estudar engenharia na École Polytechnique, complementando sua formação com uma pós-graduação em estatística e economia. Iniciou sua carreira bancária como operador de taxas na divisão Global Banking and Markets do HSBC, onde subiu rapidamente na hierarquia.
Em 2016, Elhedery assumiu a responsabilidade pela região do Oriente Médio, Norte da África e Turquia, gerenciando 10.000 funcionários e supervisionando riscos, crimes financeiros, conformidade e gerenciamento de capital. Em 2020, tornou-se codiretor do Global Banking and Markets, substituindo Samir Assaf. Durante a pandemia de COVID-19, o HSBC, como outros bancos, enfrentou uma série de desafios, com a atividade de negociação diminuindo drasticamente e o mercado de Hong Kong, um dos principais motores de lucro do banco, sofrendo grandes impactos.
