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Inflação no Brasil: Copom mantém Selic em 10,50% ao ano

Decisão unânime dos diretores do BC mantém taxa pelo segundo mês

Moeda Brasileira - Dinheiro - PIB - Selic - fundos de pensão - Brasil - rendimento; desoneração folha de pagamentos - crédito - arrecadação - Moody's - Poupança - crédito - PIB do Brasil - déficit - Copom - IBC-Br
(Imagem: José Cruz/Agência Brasil)
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(Imagem: José Cruz/Agência Brasil)

Na quarta-feira (31), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central optou por manter a taxa Selic em 10,50% ao ano. A decisão foi unânime, com todos os diretores do Copom, incluindo aqueles nomeados pelo presidente Lula. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, também concordou em manter a taxa inalterada.

Esta é a segunda reunião consecutiva em que a taxa básica de juros permanece estável. Em julho do ano passado, a Selic estava em 13,75% ao ano, e o Banco Central começou a reduzi-la em agosto. No entanto, o Copom interrompeu os cortes na última reunião em junho. Atualmente, a taxa está em 10,50% ao ano, o menor nível desde fevereiro de 2022, quando a Selic era de 9,25% ao ano.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e oito diretores formam o Copom. A Selic é a principal ferramenta de política monetária usada pelo Banco Central para controlar a inflação, influenciando todas as taxas de juros no país, incluindo empréstimos, financiamentos e investimentos.

Perspectiva do mercado financeiro

De acordo com o boletim Focus divulgado pelo Banco Central na segunda-feira (29), a previsão do mercado para a taxa básica de juros no final de 2024 continua sendo 10,50% ao ano. A pesquisa abrange mais de 100 instituições financeiras. Além disso, o relatório indica que o mercado não espera novas reduções na taxa Selic este ano.

Nas semanas anteriores, analistas do mercado financeiro já antecipavam a manutenção da Selic em 10,50% ao ano, após sete cortes consecutivos promovidos pelo Banco Central desde agosto do ano passado.

 

 

Em junho, na divulgação da ata da reunião anterior, o Banco Central enfatizou a necessidade de uma “atuação firme” para controlar as expectativas de inflação, que têm mostrado uma tendência de alta. O Banco Central também indicou que alinhar a inflação à meta baseará “ajustes futuros” na taxa de juros, incluindo possíveis aumentos na Selic.

Próximas reuniões do Copom

O Copom se reúne aproximadamente a cada 45 dias para decidir sobre a Selic. Sendo assim, em 2024, estão programadas mais três reuniões:

    • 17 e 18 de setembro
    • 5 e 6 de novembro
    • 10 e 11 de dezembro

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