Nesta quarta-feira (31), o Comitê de Mercado Aberto (FOMC) do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, decidiu, conforme o esperado, manter a taxa de juros inalterada. Desde julho do ano passado, a taxa permanece entre 5,25% e 5,50% ao ano.
Além disso, o FOMC suavizou o posicionamento sobre o aquecimento da economia e a inflação. Sendo assim, o Fed sinalizou uma possível redução de juros na próxima reunião de política monetária, programada para setembro.
O comunicado do FOMC destacou que os indicadores recentes mostram uma expansão econômica contínua, embora em um ritmo sólido. Contudo, os ganhos de emprego desaceleraram e a taxa de desemprego subiu, apesar de ainda estar em um nível baixo.
“A inflação reduziu-se no último ano, mas ainda está um pouco alta. Nos últimos meses, houve algum progresso em direção à meta de inflação de 2% do Comitê”, afirmou o comunicado.
O Comitê avalia que os riscos para atingir as metas de emprego e inflação estão mais equilibrados. “As perspectivas econômicas permanecem incertas e o Comitê monitora atentamente os riscos associados ao seu duplo mandato”, declarou o FOMC.
Apesar disso, o FOMC não prevê uma redução imediata da meta de juros até ter maior certeza de que a inflação está se movendo de forma consistente em direção ao seu objetivo.
Adicionalmente, o Federal Reserve continuará diminuindo as participações em títulos do Tesouro e em dívidas e títulos lastreados em hipotecas. O banco reforçou o compromisso com a estabilidade econômica e o controle da inflação.
A próxima reunião do FOMC, em setembro, será importante, pois pode trazer a tão esperada redução nas taxas de juros, dependendo dos próximos dados econômicos e da evolução da inflação.