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Mercado Livre supera Petrobras como mais valiosa da América Latina

Valor de mercado do Mercado Livre atinge US$ 90 bilhões.

Mercado Livre e Petrobras
O Mercado Livre é a empresa mais valiosa da América Latina (Imagem: divulgação/Mercado Livre)
Mercado Livre e Petrobras
O Mercado Livre é a empresa mais valiosa da América Latina (Imagem: divulgação/Mercado Livre)

Na última sexta-feira (2), o Mercado Livre superou a Petrobras em valor de mercado, conquistando o título de empresa mais valiosa da América Latina. O valor de mercado do Mercado Livre atingiu US$ 90 bilhões, aproximadamente R$ 515,1 bilhões. A empresa superou os US$ 83,1 bilhões, ou R$ 475,6 bilhões, da Petrobras. A análise foi feita por Einar Rivero, sócio-fundador da Elos Ayta Consultoria.

O Mercado Livre aumentou seu valor de mercado em 13% em menos de um ano, subindo de US$ 79,4 bilhões no final de 2023 para US$ 89,7 bilhões. Fundada em 1999 na Argentina, sob o nome Mercado Libre, a empresa se tornou um dos maiores marketplaces do mundo, operando em 18 países e oferecendo uma ampla gama de produtos e automóveis.

Dólar impulsiona Mercado Livre

Einar Rivero apontou que a valorização do dólar foi o principal fator que levou o Mercado Livre a ultrapassar a Petrobras em valor de mercado. “O dólar valorizou-se 18,4% até o dia 2 de agosto, o mesmo percentual que a Petrobras perdeu em valor de mercado no mesmo período. No final de 2023, a Petrobras valia US$ 102,79 bilhões. No entanto, no 2 de agosto de 2024, seu valor caiu para US$ 83,88 bilhões, uma queda de 18,4%”, explicou.

Nos últimos 12 meses, a diferença entre as duas empresas se tornou ainda mais evidente. O valor de mercado do Mercado Livre subiu US$ 31,4 bilhões, enquanto a Petrobras perdeu US$ 4 bilhões. Contudo, os números destacam o impacto das variações cambiais e as diferentes estratégias de crescimento das empresas.

O contínuo crescimento do Mercado Livre, impulsionado pela alta do dólar e pela expansão de suas operações, destaca a empresa como uma potência econômica na América Latina. Em contraste, a Petrobras enfrenta desafios devido à desvalorização cambial e à dependência de importações de derivados de petróleo.