O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou, nesta terça-feira (6), o fim da emergência zoossanitária no Estado do Rio Grande do Sul. A decisão ocorreu após a detecção e controle do vírus da doença de Newcastle em aves comerciais na região. O diagnóstico positivo para a doença foi confirmado no município de Anta Gorda no dia 17 de julho.
Apesar do fim do estado de emergência, o Mapa impôs restrições à exportação de produtos avícolas e material genético na região ao redor do foco da doença, um perímetro de 10 km. Essa medida visa continuar a proteção da saúde animal e evitar qualquer risco de propagação da doença.
Na área sob monitoramento, os procedimentos especiais de fiscalização continuam em vigor, especialmente para os produtos destinados ao mercado doméstico.
Histórico das ações de controle
Em 19 de julho a declaração do estado de emergência foi publicada e tinha validade de 90 dias. A medida permitiu uma resposta rápida e eficaz para a vigilância epidemiológica. A partir daí, houve a aplicação dos procedimentos de erradicação previstos no Plano de Contingência para a doença de Newcastle.
No dia 26 de julho, o Mapa notificou a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) sobre a conclusão dos trabalhos de limpeza e desinfecção do foco. A semana seguinte, em 31 de julho, trouxe a confirmação de que não havia novos casos suspeitos, reforçando o controle da situação.
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Avaliação e declarações oficiais
Marcelo Mota, diretor do Departamento de Saúde Animal, destacou que a ausência de novos casos com permitiu a evolução para a normalidade sanitária no estado. “A avaliação da condição epidemiológica e a ausência de novos casos possibilitaram a indicação da normalidade sanitária no estado do Rio Grande do Sul”, explicou Mota.
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, ressaltou o esforço das equipes de defesa agropecuária para resolver o caso com eficácia. “Desde o início, tratamos o caso com total transparência, com o objetivo de tranquilizar tanto a nossa população quanto os países importadores sobre a segurança do nosso sistema de defesa agropecuária”, afirmou Fávaro.