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CSN e CSN Mineração no 2T24: lucros e desempenhos

Desempenho operacional impulsiona resultados no 2º trimestre de 2024

(Foto: Henrique Barra Mansa/Wikimedia Commons)
(Foto: Henrique Barra Mansa/Wikimedia Commons)
(Foto: Henrique Barra Mansa/Wikimedia Commons)
(Foto: Henrique Barra Mansa/Wikimedia Commons)

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e sua subsidiária, CSN Mineração, apresentaram resultados mistos no segundo trimestre de 2024, conforme divulgado em seus relatórios financeiros. Enquanto a CSN enfrentou desafios que resultaram em prejuízo, a CSN Mineração destacou-se com um desempenho sólido, impulsionando os resultados do grupo como um todo.

Desempenho da CSN mineração: um trimestre de crescimento

A CSN Mineração (CMIN3) reportou um lucro líquido de R$ 1,507 bilhão no segundo trimestre de 2024, representando crescimento em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o lucro foi de R$ 494,1 milhões. Esse crescimento de 205% reflete não apenas a eficiência operacional, mas também a implementação bem-sucedida de estratégias de hedge e o impacto positivo da variação cambial.

O Ebitda ajustado da CSN Mineração atingiu R$ 1,618 bilhão, um aumento de 47,4% em comparação com o segundo trimestre de 2023. A margem Ebitda ajustada também apresentou um crescimento, chegando a 48,7%, impulsionada pela produção recorde e pela otimização da rede logística. A receita líquida ajustada, no entanto, teve uma leve queda de 8% na base anual, totalizando R$ 3,323 bilhões, o que foi compensado pelo desempenho operacional robusto.

Leia também: CSN Mineração reporta resultados financeiros do 1T24

Desafios da CSN: prejuízo no 2º trimestre de 2024

Por outro lado, a CSN (CSNA3) enfrentou um trimestre mais desafiador. A companhia registrou um prejuízo líquido de R$ 223 milhões, revertendo o lucro de R$ 283 milhões obtido no mesmo período de 2023. Esse resultado reflete principalmente o aumento nas despesas financeiras e a maior incidência de impostos sobre o desempenho de suas subsidiárias, impactando diretamente a linha de Imposto de Renda e Contribuição Social.

Apesar do prejuízo, a CSN conseguiu melhorar seu Ebitda ajustado, que alcançou R$ 2,645 bilhões, representando um aumento de 17% em relação ao segundo trimestre de 2023. A margem Ebitda ajustada foi de 23,2%, um avanço em relação ao período anterior, impulsionado por uma recuperação no segmento de siderurgia e um desempenho operacional forte em cimentos e mineração.

Perspectivas para o futuro

A CSN sinalizou uma recuperação gradual no segmento de siderurgia, com um aumento nas vendas e uma expansão na margem de lucro. Esse avanço, combinado com os resultados robustos da CSN Mineração, sugere que a companhia pode estar no caminho para uma recuperação mais ampla, apesar dos desafios macroeconômicos e das pressões nos custos.

No entanto, a empresa também destacou que a alavancagem voltou a subir devido à desvalorização cambial no final do período, o que poderá impactar os resultados futuros se não forem implementadas medidas eficazes para mitigar esses efeitos.