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Barroso rejeita pedido do Congresso sobre emendas impositivas

Barroso mantém decisão de Dino sobre suspensão de emendas impositivas. Congresso havia solicitado reversão.
Ministro Luís Barroso. (Foto: Gustavo Moreno/SCO/STF)

Na madrugada desta sexta-feira, 16, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, tomou uma decisão importante ao negar o pedido do Congresso Nacional para derrubar a liminar do ministro Flávio Dino. A liminar, que foi objeto de intensa deliberação, suspendeu todas as emendas impositivas apresentadas por parlamentares ao Orçamento da União.

Participação dos Partidos

O pedido do Congresso, que incluía a participação de diversos partidos como PL, União Brasil, PP, PSD, PSB, Republicanos, Solidariedade, PSDB, MDB, PDT e PT, foi formalizado pelas mesas diretoras do Senado Federal e da Câmara dos Deputados. A solicitação foi feita diretamente ao presidente da Corte, buscando reverter a decisão que impacta diretamente o Orçamento da União.

Barroso, em sua decisão, explicou que a intervenção da presidência do STF deve ocorrer apenas em situações excepcionais. Ele argumentou que, embora Flávio Dino tenha decidido suspender as emendas, essa ação não justifica a atuação da presidência do STF nesse caso. Isso é especialmente relevante ao considerar que a questão já estava sendo analisada pelo plenário virtual do tribunal. Barroso também destacou que a decisão de Dino sugere a possibilidade de os Três Poderes construírem uma solução consensual em uma reunião institucional.

Leia Também: Governo Federal estima R$ 39,6 bi em emendas parlamentares

Plenário Virtual

O plenário virtual do STF começou a analisar o julgamento da liminar na mesma sexta-feira, 16, mas, por enquanto, a decisão de Dino continua em vigor, mantendo suspensas as emendas impositivas. Essa decisão marca um momento importante de tensão entre o STF e o Congresso, com implicações significativas para o orçamento e a política nacional.

Ao adotar essa postura, Barroso reafirma a importância de respeitar a deliberação colegiada do STF. Ele destaca que o presidente deve intervir somente em casos de extrema necessidade. A continuidade da suspensão das emendas impositivas, decidida por Flávio Dino, segue agora para uma deliberação mais ampla dentro do próprio tribunal.

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