Conteúdo Patrocinado
Anúncio SST SESI

Ibovespa bate novo recorde e fecha em alta nesta quarta-feira

Ibovespa fecha em alta de 0,28%, atingindo 137 mil pontos. CVC e Petz se destacam enquanto ações cíclicas sentem pressão dos juros futuros.
Balção de negociação de ações da Ibovespa/B3
(Imagem: divulgação/Ibovespa)

O Ibovespa, principal índice da B3, alcançou um novo recorde nesta quarta-feira (21), superando a marca dos 137 mil pontos durante o pregão. O índice encerrou o dia em 136.493,65 pontos, uma alta de 0,28%, consolidando o terceiro fechamento consecutivo em níveis históricos.

No cenário corporativo, a CVC (CVCB3) foi um dos destaques do dia, com suas ações subindo mais de 20% no início do pregão. A notícia de que fundos de investimento geridos pela WNT adquiriram 5,01% do capital social da empresa impulsionou o movimento. Contudo, o investidor Nelson Tanure, que em ocasiões anteriores utilizou a WNT para aquisições estratégicas, negou envolvimento nessa compra específica.

Outro destaque foi a Petz (PETZ3), que continuou em trajetória de alta pelo quarto dia consecutivo. A empresa acumulou uma valorização de 37% na semana. O mercado reagiu positivamente ao acordo de fusão da companhia com a Cobasi, anunciado recentemente.

Por outro lado no Ibovespa, as ações cíclicas como Assaí (ASAI3), Carrefour (CRFB3) e Cogna (COGN3) registraram quedas, refletindo a pressão do aumento dos juros futuros e as expectativas de alta na taxa Selic a partir de setembro.

Internacional

Os movimentos nos mercados internacionais também influenciaram o Ibovespa. Em Wall Street, os principais índices se recuperaram das perdas da sessão anterior. O S&P 500 subiu 0,42%, o Dow Jones avançou 0,14%, e o Nasdaq fechou em alta de 0,57%.

A revisão dos dados de emprego nos Estados Unidos impulsionou essas recuperações, ao indicar uma criação de postos de trabalho menor do que a inicialmente divulgada. Esse dado reforça a possibilidade de que o Federal Reserve (Fed) mantenha sua política monetária sem alterações na próxima reunião. No entanto, o mercado continua atento aos próximos passos do banco central americano.

Além disso, as atenções se voltam para o Simpósio de Política Econômica de Jackson Hole, onde o presidente do Fed, Jerome Powell, fará um discurso que pode trazer novas pistas sobre a direção dos juros nos Estados Unidos.

Brasil

No Brasil, os investidores acompanham com atenção as discussões políticas, especialmente as nomeações para o Banco Central, que ainda dependem de uma decisão do presidente Lula. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mencionou que a definição dessas indicações deve ocorrer em breve, após uma reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

Outro fator de impacto foi a aprovação no Senado do projeto de lei que reonera gradualmente a folha de pagamentos a partir de 2025. Essa medida, que inclui compensações fiscais previstas para 2024, pode injetar até R$ 26 bilhões nos cofres públicos. Sendo assim, traz alívio para as contas do governo, mas também gera apreensão entre os investidores quanto aos impactos econômicos no médio prazo.

Confira nossos canais
Siga nas Redes Sociais
Notícias Relacionadas