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Brasil e Colômbia pedem transparência nas eleições da Venezuela

Lula e Gustavo Petro exigem divulgação detalhada das atas de votação.

Nicolás Maduro - Presidente Venezuela - Brasil - Colômbia
(Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Nicolás Maduro - Presidente Venezuela - Brasil - Colômbia
(Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil, e Gustavo Petro, da Colômbia, reforçaram a necessidade de transparência nas eleições da Venezuela. Em uma declaração conjunta, divulgada no último sábado (24), ambos exigiram que as atas de votação sejam publicadas de forma detalhada.

Os dois líderes acreditam que a credibilidade do processo eleitoral depende dessa divulgação. Sem ela, a legitimidade do resultado ficará comprometida. O Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela ratificou a vitória de Nicolás Maduro nas eleições de 28 de julho, mas Brasil e Colômbia ainda aguardam que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) publique os resultados por seção de votação.

A oposição venezuelana afirma possuir documentos que comprovam a vitória do candidato Edmundo González. Até o momento, as autoridades venezuelanas não divulgaram os dados completos, gerando desconfiança tanto dentro quanto fora do país.

Lula e Gustavo Petro pediram que todas as partes envolvidas no processo eleitoral evitem o uso da violência e busquem soluções pacíficas. Eles também criticaram as sanções unilaterais impostas à Venezuela, que consideram prejudiciais, especialmente para os mais vulneráveis.

A comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos e outros dez países da América Latina, também expressou descontentamento com a decisão do TSJ venezuelano. Contudo, o Brasil e Colômbia, por outro lado, optam por promover o diálogo como caminho para resolver a crise.

Os presidentes sul-americanos continuam dispostos a mediar as conversas entre governo e oposição na Venezuela. Por fim, eles acreditam que a transparência e o respeito aos acordos de Barbados são essenciais para a normalização política do país.