O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oficializou a indicação de Gabriel Galípolo para a sucessão de Roberto Campos Neto na presidência do Banco Central (BC). O anúncio ocorreu nesta quarta-feira (28), feito pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O evento aconteceu no Palácio do Planalto. Haddad estava ao lado de Galípolo. Galípolo é o atual diretor de Política Monetária do BC.
Indicação ao Senado
A expectativa é que a indicação de Gabriel Galípolo seja formalizada ao Senado Federal ainda hoje. A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) sabatinará o economista, e, posteriormente, o plenário decidirá, em votação secreta, se aprova ou não a nomeação. Apesar de não haver prazo definido para o processo, há pressa nos bastidores do governo para que a aprovação ao BC ocorra antes das eleições municipais.
Repercussão no mercado
A indicação de Gabriel Galípolo para o Banco Central não surpreendeu o mercado financeiro, que já considerava o economista o favorito para o cargo desde sua nomeação como diretor de Política Monetária. A transição de Campos Neto para Galípolo, caso aprovada pelo Senado, ocorrerá em 1º de janeiro de 2025.
Histórico profissional de Galípolo
Gabriel Galípolo tem uma carreira consolidada como economista e é próximo ao presidente Lula. Durante a campanha presidencial, ele atuou na equipe de transição e no Ministério da Fazenda antes de assumir a diretoria no Banco Central. Formado em Ciências Econômicas e mestre em Economia Política pela PUC-SP, Galípolo também tem experiência em gestão pública. No setor privado, se destaca pela presidência no Banco Fator, onde liderou importantes projetos de privatização.