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PicPay registra lucro de R$ 61,8 milhões no 1º semestre de 2024

PicPay
(Imagem; divulgação/PicPay)
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(Imagem; divulgação/PicPay)

O PicPay, fintech que integra o grupo J&F, registrou um lucro líquido de R$ 61,8 milhões no primeiro semestre de 2024, superando os R$ 2,5 milhões alcançados no mesmo período do ano anterior. Esse desempenho ressalta a força crescente da fintech, controlada pela mesma holding que comanda a JBS.

O crescimento das receitas foi um dos principais motores desse resultado. A receita total do PicPay somou R$ 2,37 bilhões entre janeiro e junho, o que representa um aumento de 50,2% em comparação ao mesmo período de 2023. A receita líquida de juros (NII), que inclui operações de crédito, cartão e carteira digital, somou R$ 1,08 bilhão no primeiro semestre. Apenas no segundo trimestre, o NII alcançou R$ 580,7 milhões, um avanço de 135% em relação ao ano anterior.

O retorno sobre patrimônio (ROE) anualizado da fintech também apresentou uma recuperação, alcançando 17,6% no segundo trimestre. Este número representa uma melhora em comparação aos 1,7% registrados no primeiro trimestre deste ano e aos 0,7% do mesmo período em 2023.

A receita por usuário (ARPAC) do PicPay registrou R$ 34,6 no segundo trimestre, o que representa um aumento de 39% em relação ao ano anterior, superando os R$ 32,6 do primeiro trimestre de 2024.

No entanto, o crescimento também trouxe aumento de custos. As despesas totais da fintech cresceram 42,4%, alcançando R$ 2,26 bilhões, com um salto de 126% nos custos de vendas e serviços. Além disso, a provisão para perdas de crédito somou R$ 212,8 milhões, refletindo a expansão das operações de crédito.

O volume total de pagamentos (TPV) do PicPay também registrou crescimento, atingindo um lucro de R$ 188,6 bilhões no primeiro semestre, um aumento de 66% em relação ao mesmo período do ano anterior. Contudo, no segundo trimestre, o TPV subiu 70%, totalizando R$ 99,5 bilhões.

Carteira de crédito

Por fim, a carteira de crédito do PicPay atingiu R$ 6 bilhões no segundo trimestre, um crescimento de 62% em relação ao primeiro trimestre. A inadimplência de 15 a 90 dias ficou em 3,94%, mostrando a capacidade da fintech em gerir riscos em meio à sua rápida expansão.