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Investidores sofrem perdas bilionárias após compra do Twitter por Elon Musk

Compra do Twitter por Elon Musk gera prejuízo bilionário aos investidores
(Foto: Mati Mango/Pexels)
Compra do Twitter por Elon Musk gera prejuízo bilionário aos investidores
(Foto: Mati Mango/Pexels)

Desde que Elon Musk realizou a compra do Twitter em 2022, os principais investidores enfrentam perdas expressivas. De acordo com uma análise do Washington Post, baseada em estimativas da Fidelity, as perdas coletivas já somam cerca de US$ 5 bilhões, refletindo o impacto negativo da aquisição.

A aquisição da rede social, que custou US$ 44 bilhões, foi financiada por Musk e diversos investidores. Entre eles, está o príncipe saudita Alwaleed bin Talal, que viu seu investimento de quase US$ 2 bilhões se desvalorizar altamente após a compra do Twitter. Além dele, instituições como Morgan Stanley e Sequoia Capital também contabilizam prejuízos consideráveis.

O atual X, antes da compra por Elon Musk, chamava-se Twitter.
O atual X, antes da compra por Elon Musk, chamava-se Twitter. (Foto: Greenwish/Pexels)

Principais investidores e suas perdas

Abaixo, uma tabela que resume os principais investidores, quanto cada um investiu, a avaliação atual de suas participações e o total de prejuízos acumulados:

InvestidorInvestimento Inicial (US$)Avaliação Atual (US$)Perda (US$)
Elon Musk33,5 bilhões9,38 bilhões24,12 bilhões
Príncipe Alwaleed bin Talal1,89 bilhão529,2 milhões1,36 bilhão
Jack Dorsey1 bilhão280 milhões720 milhões
Larry Ellison1 bilhão280 milhões720 milhões
Sequoia Capital800 milhões224 milhões576 milhões
Vy Capital700 milhões196 milhões504 milhões
Binance500 milhões140 milhões360 milhões
Andreessen Horowitz400 milhões112 milhões288 milhões
Qatar Investment Authority375 milhões105 milhões270 milhões
Dados levantados pelo jornal Washington Post

Desvalorização do Twitter e efeitos no mercado

Sob a liderança de Musk, o valor de mercado da empresa despencou, resultando em prejuízos bilionários para investidores de destaque. A reestruturação interna do Twitter, agora X, levou à fuga de anunciantes, exacerbando as dificuldades financeiras. Investigações legais pela SEC e problemas jurídicos no Brasil e na Europa também complicam a situação.

As perdas destacam a importância de uma gestão eficaz e a necessidade de avaliação cuidadosa dos riscos em aquisições de grandes proporções.