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União bate recorde com 86 mil barris de petróleo por dia

PPSA - Petrobras - Petróleo - União
(Imagem: Andre Ribeiro/Agência Petrobras)
PPSA - Petrobras - Petróleo - União
(Imagem: Andre Ribeiro/Agência Petrobras)

A produção de petróleo da União registrou um novo recorde em julho, atingindo 86 mil barris por dia (bpd). O volume se refere aos oito contratos de partilha, que somaram 81,76 mil bpd, além dos Acordos de Individualização da Produção (AIPs) das áreas não contratadas de Tupi e Atapu. O resultado representa um aumento de 21,13% em relação à produção de junho, com destaque para o crescimento da produção no campo de Mero. 

No mesmo período, a União também registrou produção de gás natural de 175 mil metros cúbicos por dia (m³/d), o que representa um crescimento de 5,4% em relação a junho. Esses dados foram divulgados no Boletim Mensal da Produção da PPSA (Pré-Sal Petróleo) nesta terça-feira (17).

A União tem quantos contratos?

No regime de partilha, a União tem direito a uma parcela da produção de petróleo e gás natural dos campos licitados. Atualmente, existem 24 contratos assinados nesse regime, sendo que oito deles estão em operação. A União, portanto, participa diretamente da produção em cada um desses campos. A PPSA é a responsável pela gestão desses contratos, além de atuar na comercialização das parcelas de petróleo e gás pertencentes à União.

A PPSA também representa a União nos Acordos de Individualização da Produção no polígono do pré-sal. Sempre que um bloco arrematado por uma empresa ultrapassa os limites da área contratada, entrando em áreas não licitadas, é necessário formalizar um AIP. A PPSA faz a gestão desse acordo, garantindo à União uma participação proporcional na produção adicional.

Embora a União não seja operadora de campos de petróleo, ela tem participação em oito contratos de partilha e dois AIPs, referentes às áreas de Tupi e Atapu. Segundo Tabita Loureiro, diretora técnica e presidente interina da PPSA, a União alcançou um novo patamar em julho. Nesse mês, ela se tornou a sexta maior produtora de petróleo do Brasil.

“Começamos o ano na nona posição e estamos crescendo rapidamente. Temos muito óleo para comercializar nos próximos anos. Amanhã realizaremos um processo de venda spot para comercializar 1,5 milhão de barris de petróleo em três cargas dos campos de Atapu, Sépia e Itapu. Em 2025, teremos um novo leilão na B3 para comercializar as cargas de 2026”, destacou Tabita Loureiro.

Produção acumulada em contratos de partilha

A produção total dos contratos de partilha de produção no Brasil se manteve estável em julho. O volume médio foi de 1 milhão de barris de petróleo por dia. Entre os oito contratos em operação, o campo de Búzios é o maior produtor, com 470 mil barris diários, seguido por Mero, com 302 mil bpd, e Sépia, com 97,4 mil bpd. Desde 2017, quando começou a série histórica, a produção acumulada no regime de partilha chegou a 873 milhões de barris, dos quais 48,37 milhões pertencem à União.

Além do petróleo, a produção de gás natural para exportação em regime de partilha foi de 4,11 milhões de metros cúbicos por dia em julho, o que representou um aumento de 8% em relação ao mês anterior. Esse crescimento foi impulsionado pelo aumento das exportações de gás do FPSO Carioca, no campo de Sépia. A União, por sua vez, teve direito a uma parcela de 175 mil metros cúbicos por dia, considerando os resultados do AIP de Tupi. Contudo, desde 2017, o volume acumulado de gás exportado sob o regime de partilha é de 2,5 bilhões de metros cúbicos, dos quais a União acumulou 192 milhões.