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Fernando Haddad diz que corte de juros nos EUA veio com atraso

Fernando Haddad afirma que o corte de juros nos EUA veio atrasado, mas será positivo para a economia global e trará mais previsibilidade ao mercado.
Fernando Haddad - reforma tributária - Banco Central do Brasil
Fernando Haddad, ministro da Fazenda (Imagem: Paulo Pinto/Agência Brasil)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira (18) que o corte de 0,5 ponto percentual na taxa de juros dos Estados Unidos, realizado pelo Federal Reserve (Fed), aconteceu com atraso. Para ele, essa decisão do banco central norte-americano é o início de um ciclo prolongado de redução de juros que beneficiará a economia global.

Penso que [o corte de juros nos Estados Unidos] veio um pouco atrasado, mas veio. Nós estávamos esperando para junho o corte do Banco Central americano. Teve uma pequena turbulência no começo do ano que, de certa maneira, causou alguma turbulência em todos os mercados. O dólar subiu aqui, mas penso que agora [o Fed] deve entrar em uma trajetória de cortes. Eu penso que isso vai ser duradouro”, declarou Fernando Haddad.

O ministro também destacou que a medida trará mais previsibilidade à economia mundial, o que ajudará a diminuir a volatilidade no mercado financeiro nos próximos anos. “Não acredito que em 2025, 2026, nós tenhamos surpresas. O que é ótimo para o Brasil e para o mundo. Porque isso dá um alívio doméstico grande e nos coloca uma responsabilidade de continuar fazendo um trabalho de arrumação da casa aqui para colher os frutos desses ventos favoráveis”, acrescentou o Fernando Haddad.

Corte de juros e o Copom

Questionado sobre a decisão recente do Comitê de Política Monetária (Copom), que elevou a Selic – a taxa básica de juros do Brasil – para 10,75% ao ano, o ministro da Fazenda preferiu não tecer comentários no momento. Ele apenas ressaltou que o aumento de 0,25 ponto percentual não foi surpreendente.

Não me surpreendi [com o Copom], mas eu só vou comentar a decisão depois da leitura da ata, semana que vem, como de hábito. Vou dar uma olhada, vou conversar internamente, vou verificar o que esperar para o futuro próximo”, explicou Fernando Haddad.

O ministro, que em outros momentos havia criticado o Banco Central brasileiro pela demora em reduzir os juros, comemorou o início da queda da Selic, ocorrida em agosto do ano passado. Ele tem mantido uma postura de aguardo quanto às próximas decisões da autoridade monetária.

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