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Carteira de crédito cresce 0,9% em agosto e alcança R$ 6,1 tri

Moeda - Dinheiro - Real - Economia - Rendimento - Crédito - Déficit Primário - Orçamento 2025 - PIB do Brasil - Mundo - bilionários do Ceará - estados maiores impostos - carteira de crédito
(Imagem: Pixabay)
Moeda - Dinheiro - Real - Economia - Rendimento - Crédito - Déficit Primário - Orçamento 2025 - PIB do Brasil - Mundo - bilionários do Ceará - estados maiores impostos - carteira de crédito
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A carteira total de crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) cresceu 0,9% em agosto. O total atingiu R$ 6,1 trilhões, conforme informou o Banco Central do Brasil. O crescimento ocorreu devido ao aumento de 0,7% nas carteiras de crédito para empresas, que chegaram a R$ 2,3 trilhões. Além disso, houve também expansão de 1,0% na carteira de crédito das famílias, totalizando R$ 3,8 trilhões.

Nos últimos doze meses até agosto, a carteira de crédito cresceu 10,1%. O ritmo foi menor em comparação ao registrado até julho, que foi de 10,6%. Ambas as carteiras — de pessoas jurídicas e físicas — mostraram desaceleração. Houve crescimentos de 8,0% ante 8,2% e 11,5% ante 12,2%, respectivamente.

Volume de concessões e taxa de juros

As concessões nominais de crédito subiram 1,0% em agosto, atingindo R$ 623,5 bilhões. O aumento foi impulsionado por operações destinadas a empresas, que subiram 1,3%. No segmento de pessoas físicas, houve retração de 0,5% no mês. Nos últimos doze meses, as concessões cresceram 12,0%. O destaque ficou para a expansão nas operações com empresas (12,0%) e famílias (12,1%).

A taxa média de juros das concessões de crédito em agosto foi de 27,7% ao ano. Houve queda de 0,1 ponto percentual (p.p.) no mês e de 2,8 p.p. em doze meses. No segmento empresarial, a taxa média foi de 18,5% a.a., enquanto para famílias, chegou a 32,2% a.a. Ambos registraram reduções mensais e anuais.

Spread bancário e inadimplência

O spread bancário, a diferença entre as taxas de juros e o custo de captação, situou-se em 18,5 p.p. em agosto. Houve uma redução de 0,1 p.p. no mês e de 2,7 p.p. em doze meses. A inadimplência das carteiras de crédito, com atrasos superiores a 90 dias, manteve-se estável em 3,2% no mês. Ela recuou 0,3 p.p. em doze meses.

No segmento empresarial, a inadimplência foi de 2,4%. Contudo, para o crédito às famílias, situou-se em 3,8%, com variações mensais semelhantes.