O Dia das Crianças, comemorado no próximo sábado (12), deverá movimentar R$ 46,6 bilhões no comércio brasileiro em 2024. A estimativa, feita pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), representa um aumento de R$ 1,48 bilhão, ou 3,3%, em relação ao ano anterior.
Segundo a FecomercioSP, esse crescimento, embora moderado, reflete um cenário econômico estável. O consumo é um indicativo positivo para o comércio, que espera manter o ritmo de vendas até o Natal.
Farmácias e perfumarias lideram as vendas para o dia das crianças
Entre os setores que mais deverão se beneficiar com a data, farmácias e perfumarias aparecem em destaque. A previsão é de que esse segmento registre um crescimento de 6,7% nas vendas, o que, consequentemente, deve representar um acréscimo de R$ 665,5 milhões em comparação a outubro de 2023. Além disso, a demanda por cosméticos e produtos de perfumaria sugere que muitos consumidores optam por esses itens como presentes para o Dia das Crianças.
Outro segmento que deverá registrar alta é o de vestuário, tecidos e calçados, com previsão de crescimento de 3%. Esse aumento nas vendas pode gerar R$ 224,2 milhões a mais em relação ao ano passado.
Lojas de brinquedos também terão crescimento
As lojas de brinquedos, inseridas no grupo de “outras atividades”, devem registrar uma elevação de 2,5% nas vendas. Isso representa um crescimento de R$ 529,2 milhões no faturamento. Apesar de não liderarem em porcentagem de aumento, essas lojas continuam sendo essenciais para a data comemorativa, já que os brinquedos são os presentes mais tradicionais.
Já o segmento de eletrodomésticos, eletrônicos e linha branca deve apresentar um crescimento mais modesto, de 0,9%, com acréscimo de R$ 61 milhões nas vendas. Esse desempenho é considerado mais tímido em comparação aos outros setores.
Expectativas para o Natal
A FecomercioSP acredita que as boas expectativas para o Dia das Crianças devem se estender até o final do ano. O aumento das vendas nessa data é um indicativo de que o comércio pode ter um Natal promissor, principalmente com a chegada do décimo terceiro salário, que injeta mais dinheiro na economia e impulsiona o consumo.









