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Diesel russo no Brasil cresce após embargo da União Europeia

Exportações de diesel russo para Brasil e Turquia crescem após embargo da UE, com aumento de 780 mil toneladas em setembro.
Diesel russo no Brasil cresce após embargo da União Europeia
(Imagem: Designed by Freepik)

O Brasil e a Turquia são os principais compradores de diesel russo desde que a União Europeia (UE) implementou o embargo à importação de produtos petrolíferos. Dados da empresa financeira LSEG mostram que, em setembro, as exportações russas para o Brasil aumentaram, atingindo 780 mil toneladas.

O aumento nas exportações de diesel russo

Antes do embargo, a Europa era o maior comprador de diesel da Rússia. Com o bloqueio, outros mercados emergiram como os principais destinos do combustível russo. Entre eles, o Brasil e a Turquia se consolidaram como os maiores importadores de diesel e gasóleo marítimos. Em setembro, a Rússia exportou cerca de 1,07 milhão de toneladas com baixo teor de enxofre para a Turquia.

Movimentações do mercado global de diesel

Além do aumento das exportações para o Brasil, traders também observaram volumes de diesel russo sendo transferidos de navios perto do porto italiano de Augusta e das ilhas gregas. Em setembro, essas transferências totalizaram cerca de 370 mil toneladas, acima das 230 mil toneladas movimentadas em agosto.

Enquanto isso, as exportações de diesel russo para países africanos apresentaram uma queda no último mês. Líbia, Tunísia, Senegal e Egito foram alguns dos principais destinos, mas, em setembro, esses países receberam 0,44 milhão de toneladas.

Impacto no mercado de energia

As exportações russas de diesel e gasóleo aumentaram 7% em setembro, alcançando 2,8 milhões de toneladas, segundo cálculos da Reuters com base nos dados da LSEG e de fontes do mercado. Esse crescimento reflete a mudança nos fluxos de comércio de energia após o embargo da União Europeia.

O Brasil, agora um dos principais receptores de diesel russo, se beneficia da oferta crescente para atender à demanda interna por combustíveis. Esse cenário, no entanto, também levanta questões sobre os desafios logísticos e políticos que envolvem o comércio de energia em um contexto global de sanções.

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